domingo, 27 de agosto de 2017

Menino morre após comer peixe; escola ignorou alergia alimentar



Menino morre após comer peixe; escola ignorou alergia alimentarUm menino de 9 anos de idade morreu após a equipe da cantina de uma escola ignorar que ele era alérgico a peixe. Os pais de Ishmaeel Ashraf já haviam deixado na escola uma documentação afirmando que o garoto não poderia comer o alimento. Segundo um inquérito que foi aberto para investigar o caso, Ishmaeel recebeu a refeição de filetes de peixes e batatas fritas da cantina da escola no dia 3 de março deste nao, segundo o site o Mirror.  Uma hora depois, ele se queixou de dores no estomago a professores da escola Al-Hijrah em Bordesley Green, Birmingham, Inglaterra. A causa da morte foi choque anafilático. Ele chegou a ser levado para um hospital por paramédicos que foram chamados com urgência, mas não sobreviveu. O caso revela a importância de os responsáveis seguirem procedimentos corretos de restrição alimentar na escola. Segundo dados do Instituto Pensi, entre 16% e 18% crianças com alergia alimentar tiveram uma reação na escola. A assistente de cozinha, Jemma Sheedi, perguntou ao chefe se Ishmaeel poderia receber os filetes de peixe frito, com batatinhas chips, e ele confirmou que podia. A família havia apresentado uma lista de alimentos que o aluno era alérgico, como kiwis, produtos lácteos, nozes e atum em conserva, mas peixes foram adicionados à lista no livro da escola, segundo Sheedi. “Há um livro vermelho que tem alergias das pessoas pelo balcão. Mas nunca examinei o de Ishmaeel. Perguntei ao chefe se os meninos alérgicos podiam ter os filetes de peixe. Foi-me dito que podiam. Quando olhamos o livro depois ficamos chocados em ver que Ismaeel era alérgico aos peixes”, disse Sheddi. O pai do garoto, Tehseen Ashraf, participa do inquérito em Birmingham. Em uma audiência, com a participação dos três filhos que ainda frequentam a escola, ele fez uma homenagem. Com olhos cheios de lágrimas, ele lembrou bons momentos com o menino. “Ele era um fã muito ligado ao futebol e foram muitas as vezes em que jogamos futebol no parque. Era a nossa pequena maneira de passar o tempo juntos, como pai e filho”, disse.