O estudo técnico para a inclusão da baiana de acarajé na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) começou nesta segunda-feira (3) na Superintendência Regional do Trabalho na Bahia (SRTE-BA). As baianas de acarajé participaram do processo, fazendo relatos do ofício a técnicos da Universidade de São Paulo, que será responsável pelos trabalhos. A previsão é de que o estudo seja concluído no final de julho, quando o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, deve assinar o ato para reconhecer a classe de baianas como profissão. Uma solenidade foi realizada para marcar o início do estudo, com as presenças do chefe de Gabinete da Prefeitura, João Roma; do secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Antônio Correia; da secretária municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Taissa Gama; do deputado federal Benito Gama e da presidente da Associação das Baianas de Acarajé, Mingau e Receptivo da Bahia (Abam); Rita Santos. Com a ação, só em Salvador, cerca de 3.500 profissionais devem ser beneficiadas.