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A eventual cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da chapa
Dilma-Temer por abuso de poder econômico possivelmente permitiria que o
presidente Michel Temer sobrevivesse com seus direitos políticos
intactos, o que o autorizaria a concorrer novamente em uma eleição
indireta feita pelo Congresso, diz o presidente do TSE, Gilmar Mendes.
A avaliação do ministro é que o caixa dois – hoje praticamente
confirmado depois que executivos da empreiteira Odebrecht afirmaram ao
Tribunal terem doado dezenas de milhões de reais em contabilidade
paralela – beneficia a chapa como um todo.
Segundo avalia o presidente da Corte eleitoral, a chapa como um todo
seria cassada, mas a ex-presidente Dilma Rousseff, que deixou o cargo em
definitivo há seis meses, poderia se tornar inelegível por ser
considerada responsável pela ação. Já seu vice na chapa, por ter uma
responsabilidade menor, ainda poderia concorrer. (Veja)
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