A manifestação foi organizada pelo comitê Mulheres pela Democracia, lançado nesta quarta-feira. O movimento reúne cerca de 20 organizações de mulheres de várias áreas, como sindicatos, coletivos feministas e Organizações Não Governamentais (ONGs). Um manifesto assinado por todas as entidades participantes foi lido no local.
Além de argumentarem que não existem subsídios legais para legitimar o processo de impeachment, as manifestantes afirmam que, caso Dilma Rousseff sofra o impedimento, a Presidência da República vai ser ocupada por um grupo que ameaça direitos da população feminina. É o que diz uma das organizadoras, Ingrid Farias, 27.
“Diante desse processo, as mulheres são as mais vulnerabilizadas e, mais uma vez, tendem a pagar os prejuízos que esse golpe vem trazer. Todos os projetos que estão na Câmara hoje e são fundamentalistas e atingem as mulheres”, protesta Ingrid..
Ingrid ressalta, no entanto, que não está satisfeita com a gestão de Dilma Rousseff: “Esse governo, em nenhuma medida, avançou no processo de direitos das mulheres. As mulheres estão na rua não só para impedir o golpe, mas exigindo que a Dilma dê uma guinada à esquerda”,