O papa Francisco pediu, nesta terça-feira (1°), que todos os padres perdoem os católicos que se arrependeram de abortar ou de provocar aborto. O perdão seria concedido durante o Jubileu da Misericórdia, que começa em dezembro. Em mensagem dirigida ao organizador do “Ano Santo” (ou jubileu), o papa declara ter “decidido, não obstante qualquer disposição em contrário, conceder a todos os padres, para o ano do jubileu, a capacidade de absolverem do pecado do aborto todos aqueles que o provocaram e que, de coração arrependido, peçam perdão”. Segundo a Agência Lusa, o papa acredita que “o perdão de Deus a quem se arrependeu não pode ser negado”. “O drama do aborto é vivido por alguns com uma consciência superficial, que parece não se dar conta do grave dano do ato, mas muitos outros, ao contrário, ainda que vivam esse momento como um fracasso, consideram não ter outras vias a percorrer”, diz Francisco em carta. “Conheço bem os condicionalismos que as conduziram a esta decisão. Sei que se trata de um drama existencial e moral. Encontrei muitas mulheres que levavam, em seu coração, a cicatriz desta escolha difícil e dolorosa. O que ocorreu é profundamente injusto”, insistiu. Na carta, o papa indica ainda outras situações para que o perdão dos pecados (permitido durante o jubileu) beneficie o maior número de pessoas, como doentes ou presos que não podem se deslocar às catedrais ou igrejas para se arrependerem.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Papa pede que padres perdoem mulheres que fizeram aborto
O papa Francisco pediu, nesta terça-feira (1°), que todos os padres perdoem os católicos que se arrependeram de abortar ou de provocar aborto. O perdão seria concedido durante o Jubileu da Misericórdia, que começa em dezembro. Em mensagem dirigida ao organizador do “Ano Santo” (ou jubileu), o papa declara ter “decidido, não obstante qualquer disposição em contrário, conceder a todos os padres, para o ano do jubileu, a capacidade de absolverem do pecado do aborto todos aqueles que o provocaram e que, de coração arrependido, peçam perdão”. Segundo a Agência Lusa, o papa acredita que “o perdão de Deus a quem se arrependeu não pode ser negado”. “O drama do aborto é vivido por alguns com uma consciência superficial, que parece não se dar conta do grave dano do ato, mas muitos outros, ao contrário, ainda que vivam esse momento como um fracasso, consideram não ter outras vias a percorrer”, diz Francisco em carta. “Conheço bem os condicionalismos que as conduziram a esta decisão. Sei que se trata de um drama existencial e moral. Encontrei muitas mulheres que levavam, em seu coração, a cicatriz desta escolha difícil e dolorosa. O que ocorreu é profundamente injusto”, insistiu. Na carta, o papa indica ainda outras situações para que o perdão dos pecados (permitido durante o jubileu) beneficie o maior número de pessoas, como doentes ou presos que não podem se deslocar às catedrais ou igrejas para se arrependerem.