No universo de 63 vagas a serem ocupadas por políticos que vão decidir
sobre as leis estaduais, apenas, sete pertencerão às mulheres na
legislatura 2015/2018 na Assembleia Legislativa da Bahia. Apesar do
aumento no número de candidatas e de o eleitorado feminino marcar as
decisões nas urnas na Bahia – representando mais da metade dos votantes
-, o indicador foi pequeno daquelas que conseguiram alcançar a vitória.
Limitações financeiras, falta de incentivo dos partidos são alguns dos
motivos apontados para a redução do quadro de deputadas. Diante disso,
há apreensão no público feminino de que algumas bandeiras não sejam tão
fortalecidas, a exemplo do combate a violência e das políticas para as
melhorias de cunho social. Parlamentares mandam o recado de que é
preciso começar já as iniciativas para que nas eleições de 2016, os
resultados sejam mais positivos para as Câmaras Municipais.“Para nós que
estamos na Assembleia Legislativa é uma preocupação grande, chamando a
atenção sobre o desafio que é uma mulher se eleger a algum cargo
público”, avalia a presidente da Comissão dos Direitos da Mulher, a
deputada reeleita Neusa Cadore (PT). Além dela, se reelegeram Luiza Maia
(PT), Ivana Bastos (PSD), Fátima Nunes (PT), Maria Del Carmen (PT) e
Ângela Souza (PSD). Uma das cadeiras pertencerá à nova integrante,
Fabíola Mansur (PSB), que em seu segundo mandato na Câmara de Vereadores
conseguiu vôo mais alto. Não conseguiu renovar a presença na Casa, a
deputada Kelly Magalhães (PCdoB) e não se candidataram a reeleição, as
deputadas Graça Pimenta (PMDB), Maria Luiza Laudano (PSD) e Maria Luiza
Orge (PSC). As informações são da Tribuna da Bahia