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Sem
a Parmalat, o Palmeiras iria reeditar a fórmula que deu certo com a
Academia, mas errado no período de jejum na década de 1980: contratar
jogadores do interior e apostar em técnicos novatos. Seria a época do
“bom e barato” que tanto causou tristeza.
Tristeza
pelos títulos que não vieram. Raiva por times que falhavam na hora
decisiva, como o cauteloso 4-3-1-2 de Marco Aurélio no fim de 2000,
eliminado pelo São Caetano e de campanha decente na Copa Mercosul, até
Romário, autor de 3 gols na “Virada do Século”, dar o título ao Vasco.
Ou
no mesmo 4-3-1-2 de Luxemburgo, de volta após o fracasso de Celso Roth
em 2011. Christian e Itamar voltavam pelos lados para poupar Alex, que
brilhou nos 4x2 no São Paulo, com golaço de placa. Mas a eliminação para
o ASA-AL e a perda do supercampeonato marcaram negativamente aquele
time.
Começava
aí o que terminaria 2002 com um rebaixamento: Luxa teve carta branca
para dispensar todos os volantes. Sua ideia era um ousado 4-3-1-2 com
Zinho e Arce como volantes e Lopes e Nenê invertendo no ataque junto a
Muñoz. Time que nunca saiu do papel pela debandada do técnico, que foi
treinar o Cruzeiro. Jamais foi perdoado.
Murtosa
não aguentou 5 jogos, Levir Culpi declarou que “aquele era o grupo mais
rachado de sua vida” e Alexandre falhou no 1x1 no Fla. Na última rodada
era só vencer. Mas os 4x3 do Vitória decretaram: o Palmeiras dava seu
pior vexame e iria disputar a segunda divisão.
Jair
Picerni estava montando o time da reconstrução quando levou 7x2 em
pleno Palestra Itália. Nada poderia ficar pior para aquele sombrio 2013,
que teve muitos jovens no time que subiu: Baiano e Lúcio apoiavam muito
e Magrão dava a saída para Diego Souza fazer a jogada com Lúcio e
acionar Love e Edmílson. Um 4-2-2-2.
Picerni
cairia no ano seguinte após o 4x4 com o Santo André e o “disciplinador”
Estevam Soares armou um 3-1-4-2 simples, onde Correa e Magrão armavam
para Pedrinho partir da esquerda, como atacante. Time ajustado que ficou
na parte de cima da tabela, apesar da inconstância.