terça-feira, 26 de agosto de 2014

100 anos de Palmeiras: Rebaixamentos, reconstrução e futuro


 

 

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Sem a Parmalat, o Palmeiras iria reeditar a fórmula que deu certo com a Academia, mas errado no período de jejum na década de 1980: contratar jogadores do interior e apostar em técnicos novatos. Seria a época do “bom e barato” que tanto causou tristeza.

Tristeza pelos títulos que não vieram. Raiva por times que falhavam na hora decisiva, como o cauteloso 4-3-1-2 de Marco Aurélio no fim de 2000, eliminado pelo São Caetano e de campanha decente na Copa Mercosul, até Romário, autor de 3 gols na “Virada do Século”, dar o título ao Vasco.


Ou no mesmo 4-3-1-2 de Luxemburgo, de volta após o fracasso de Celso Roth em 2011. Christian e Itamar voltavam pelos lados para poupar Alex, que brilhou nos 4x2 no São Paulo, com golaço de placa. Mas a eliminação para o ASA-AL e a perda do supercampeonato marcaram negativamente aquele time.

Começava aí o que terminaria 2002 com um rebaixamento: Luxa teve carta branca para dispensar todos os volantes. Sua ideia era um ousado 4-3-1-2 com Zinho e Arce como volantes e Lopes e Nenê invertendo no ataque junto a Muñoz. Time que nunca saiu do papel pela debandada do técnico, que foi treinar o Cruzeiro. Jamais foi perdoado.

Murtosa não aguentou 5 jogos, Levir Culpi declarou que “aquele era o grupo mais rachado de sua vida” e Alexandre falhou no 1x1 no Fla. Na última rodada era só vencer. Mas os 4x3 do Vitória decretaram: o Palmeiras dava seu pior vexame e iria disputar a segunda divisão.

Jair Picerni estava montando o time da reconstrução quando levou 7x2 em pleno Palestra Itália. Nada poderia ficar pior para aquele sombrio 2013, que teve muitos jovens no time que subiu: Baiano e Lúcio apoiavam muito e Magrão dava a saída para Diego Souza fazer a jogada com Lúcio e acionar Love e Edmílson. Um 4-2-2-2.

Picerni cairia no ano seguinte após o 4x4 com o Santo André e o “disciplinador” Estevam Soares armou um 3-1-4-2 simples, onde Correa e Magrão armavam para Pedrinho partir da esquerda, como atacante. Time ajustado que ficou na parte de cima da tabela, apesar da inconstância.