Andréa alegou ter sido seqüestrada e mantida em cárcere privado por dois dias e descreveu aos policiais da DT/Boca do Rio detalhes do suposto crime. Segundo ela, dois homens a obrigaram a entregar a senha da sua conta bancária, sob ameaça de morte. A delegada Rogéria Araújo, titular da unidade policial, iniciou uma investigação para localizar os suspeitos.
Imagens do interior de um supermercado, no Imbuí, de onde Andréa afirmou que conseguiu fugir para pedir socorro, foram solicitadas. Dali, ela acionou uma guarnição da 39ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), que a conduziu até a unidade policial na condição de vítima.
Ao terem acesso ao extrato detalhado da conta bancária de Andréa, os investigadores passaram a suspeitar da história contada pela suposta vítima, pois as movimentações eram, em sua maioria, para compra de bebidas alcoólicas.
Ela foi intimada e, acompanhada de um advogado, confessou ter simulado o próprio seqüestro por ter passado dois dias em uma casa, no bairro de Stella Maris, consumindo cocaína e álcool. A auxiliar administrativa alegou ainda que acreditava que a Polícia Civil registraria o crime, mas não investigaria.
As informações são da Ascom/PC