quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Sopro: ruído no coração


 



O nome assusta, afinal, quando o assunto é a saúde do coração, é preciso ficar atento e tomar todas as providências cabíveis. Mas, antes de se desesperar ao descobrir que seu bebê tem sopro, é preciso entender o que isso significa.
De acordo com o cardiologista Ary Alves, o sopro em si não é doença. “É um ruído no coração causado quando há alteração no fluxo sanguíneo dessa região. Então, ele pode ser considerado um sinal de que alguma doença está causando isso”.
O problema pode acontecer em qualquer idade, porém existem muitas crianças que já nascem com ele. “O sopro fisiológico é comum no período neonatal, pois o sistema circulatório passa por modificações. Mas é comum a criança crescer e isso sumir”, explica Ary Alves.
Uma forma de as mamães saberem se seus pequenos possuem sopro é fazendo a avaliação com o cardiologista durante o pré-natal. “O ecocardiograma fetal detecta alterações no coração do bebê. Caso o médico perceba que  há um problema grave no coração dele, pode ser necessário operar a criança enquanto ela ainda está na barriga da mãe”, esclarece.
Já o sopro patológico, segundo o cardiologista, ocorre quando há alguma doença por trás do ‘barulho’ no coração. “Numa pessoa que tem infecções de garganta com frequência, a bactéria pode causar inflamação e deformação das válvulas do coração, gerando o sopro”.
Nesse caso, é preciso curar a doença para que o sopro seja cessado. Problemas mais graves no coração podem precisar de métodos cirúrgicos.

O nome assusta, afinal, quando o assunto é a saúde do coração, é preciso ficar atento e tomar todas as providências cabíveis. Mas, antes de se desesperar ao descobrir que seu bebê tem sopro, é preciso entender o que isso significa.
De acordo com o cardiologista Ary Alves, o sopro em si não é doença. “É um ruído no coração causado quando há alteração no fluxo sanguíneo dessa região. Então, ele pode ser considerado um sinal de que alguma doença está causando isso”.
O problema pode acontecer em qualquer idade, porém existem muitas crianças que já nascem com ele. “O sopro fisiológico é comum no período neonatal, pois o sistema circulatório passa por modificações. Mas é comum a criança crescer e isso sumir”, explica Ary Alves.
Uma forma de as mamães saberem se seus pequenos possuem sopro é fazendo a avaliação com o cardiologista durante o pré-natal. “O ecocardiograma fetal detecta alterações no coração do bebê. Caso o médico perceba que  há um problema grave no coração dele, pode ser necessário operar a criança enquanto ela ainda está na barriga da mãe”, esclarece.
Já o sopro patológico, segundo o cardiologista, ocorre quando há alguma doença por trás do ‘barulho’ no coração. “Numa pessoa que tem infecções de garganta com frequência, a bactéria pode causar inflamação e deformação das válvulas do coração, gerando o sopro”.
Nesse caso, é preciso curar a doença para que o sopro seja cessado. Problemas mais graves no coração podem precisar de métodos cirúrgicos.
Tratamento
Em geral, crianças com sopro fisiológico têm coração absolutamente normal e são liberadas para levar a vida sem restrições. Para a  maioria das doenças adquiridas no coração, o tratamento é cirúrgico. Ele só não é indicado quando o defeito é leve e sem danos maiores para o coração.  Somente se a gravidade da doença exigir, a cirurgia pode ser indicada para recém-nascidos. “Através da auscultação do coração, o médico já pode detectar o sopro”,  diz o doutor.
Tire suas dúvidas sobre o problema
“As indicações de cirurgia para sopro no coração de crianças dependem do grau de complexidade em que ele se encontra”, diz Ary Alves.
Embora existiam doenças no coração que não se manifestem por sopro no período neonatal, a presença de cianose (mãos, língua e lábios arroxeados) é sinal de que o sangue  circula pelo corpo com baixa oxigenação e requer atendimento médico imediato.
“Logo que o bebê nasce, ele precisa passar pelas mãos de um pediatra, que analisa seu coração”, alerta o doutor
“Existem pessoas que vivem normalmente com o sopro, sem restrição alguma nas suas atividades diárias. Então, os pais não devem pensar que todos os casos de sopro são graves”, orienta.
No adulto, as doenças das válvulas do coração podem se desenvolver ao longo do tempo e, assim, surgir o sopro. Os sintomas de insuficiência cardíaca, como falta de ar, cansaço fácil e dor no peito, devem ser analisados pelo cardiologista