sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Dirceu vai se entregar à polícia, diz advogado

 

 

 
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Brasil247
Ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, já deixou o resort de luxo onde estava hospedado, em Itacaré, na Bahia, e voltou para São Paulo, informa seu advogado, José Luiz de Oliveira Lima; segundo ele, o petista já decidiu que irá se entregar à polícia, mas vai aguardar a decisão do Supremo sobre as prisões; em artigo no seu blog, Dirceu diz ser alvo "da inveja da elite"; “Infelizmente, eu fui transformado em principal alvo da inveja da elite brasileira, que não se conforma com o papel do presidente Lula no crescimento do Brasil. Eu acabei sendo escolhido para ser um pouco o símbolo desse ressentimento, uma inveja, um ódio que eles procuram disseminar na sociedade contra nós (o PT)”; assista o vídeo
247 - O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu deve se entregar à polícia, segundo seu advogado, José Luiz de Oliveira Lima. De acordo com ele, Dirceu deixou o resort de luxo onde estava hospedado, em Itacaré, na Bahia, e chegou nesta quinta-feira 14 a São Paulo. Os dois se reúnem ainda nesta manhã para decidir como ele deverá se entregar. "Ele vai se apresentar, mas vamos esperar como vai ser a decisão à tarde", disse Lima, em referência à sessão do STF.
Antes, o ex-ministro concedeu entrevista à Fundação Perseu Abramo e disse ser alvo da "inveja da elite". “Infelizmente, eu fui transformado em principal alvo da inveja da elite brasileira, que não se conforma com o papel do presidente Lula no crescimento do Brasil. Eu acabei sendo escolhido para ser um pouco o símbolo desse ressentimento, uma inveja, um ódio que eles procuram disseminar na sociedade contra nós (o PT)”, disse ele.
Em entrevista à Rádio Estadão na manhã desta quinta-feira, Oliveira Lima contou ter recebido "com surpresa" a decisão do Supremo, que após uma questão de ordem apresentada pelo presidente da corte, ministro Joaquim Barbosa, determinou que as penas dos réus condenados na Ação Penal 470 começassem a ser executadas de imediato. Como advogado, ele afirma que deve respeitar uma decisão do STF, o que não significa, no entanto, que ele concorde.
"Pela primeira vez na história do Supremo Tribunal Federal, houve um fracionamento do trânsito em julgado, ou seja, uma parcela da decisão transita, e a outra segue o seu caminho regular, uma vez que o ex-ministro José Dirceu ainda tem os embargos infringentes", disse o advogado, em referência aos recursos a que seu cliente ainda tem direito. Segundo ele, porém, cabe aguardar a sessão desta tarde, em que algumas questões serão esclarecidas, e "cumprir a determinação".