sábado, 5 de outubro de 2013

Otto Alencar ressalta indefinição da chapa majoritária para eleições 2014

O vice-governador Otto Alencar
O vice-governador Otto Alencar
Após um convite informal, via imprensa, para permanecer no cargo de vice-governador na chapa de 2014 caso José Sérgio Gabrielli, secretário do Planejamento, seja alçado à condição de candidato a governador pelo PT, Otto Alencar (PSD) minimizou a formatação dos nomes para a majoritária no próximo ano. “Ainda não tem nada definido”, tergiversou Otto, apesar de agradecer a indicação do colega de secretariado para compor uma virtual chapa nas próximas eleições.
“Gabrielli é meu amigo. Se ele diz que me quer como vice é porque reconhece que posso contribuir com a Bahia”, sinalizou o vice-governador, que também acumula a função de secretário de Infraestrutura. Otto, no entanto, reiterou que qualquer conversa sobre a construção da chapa de 2014 é “embrionária” e que ainda existe muito a se resolver antes de definir qualquer nome. “A chapa ainda não foi formada, depende da condução do governador Jaques Wagner. Nem o próprio PT definiu qual será o nome apresentado”, apontou o dirigente do PSD, que reitera sua pré-disposição em se candidatar ao Senado no próximo ano.
Ainda que esteja reticente em falar sobre a permanência como vice-governador numa chapa liderada por Gabrielli – ou qualquer outro candidato em 2014 –, Otto ressalta que a função o deixa honrado. “Sinto-me satisfeito com o trabalho que tenho realizado como vice-governador”, garante. Diante das inúmeras elucubrações com o nome do presidente estadual do PSD, dos pré-candidatos ele é o único a ser citado para todos os cargos disponíveis na chapa majoritária de 2014.
Questionado sobre uma semana intensa de comentários sobre a definição do nome do PT para disputar o pleito com os demais pré-candidatos aliados ao governador Jaques Wagner. “Essa semana é o último momento para novas filiações e ainda houve a criação de dois novos partidos. É natural que haja um debate muito intenso sobre o próximo ano”, minimizou Otto. Diferente dos postulantes petistas, o vice-governador prefere aguardar mais tempo antes de falar sobre a próxima eleição. “Ainda é cedo”, reitera. Além de Otto e Gabrielli, durante a semana o senador Walter Pinheiro (PT) também falou sobre definições para 2014 e, nesta sexta-feira, foi a vez de Luiz Caetano, o quarto pré-candidato do PT, comentar sobre o tema. “Vamos deixar de lado as aspirações pessoais e escolher nosso candidato e trabalhar o projeto coletivo”, defendeu.