domingo, 17 de fevereiro de 2013

Record é a que mais usa e abusa da presença de anões


Colaboração: José Carlos Nery

Se depender única e exclusivamente da Record e da cota que ela vem utilizando, não haverá mais anão desempregado, pelo menos na TV. Longe de querer brincar com isso ou cometer alguma injustiça com quem quer que seja, a coluna se dispõe a publicar necessária correção se for o caso. Por baixo, só considerando apenas pessoal de vídeo, quatro deles, atuando em programas como “O Melhor do Brasil”, do Rodrigo Faro; “Legendários”, do Marcos Mion; e “Balanço Geral”, do Geraldo Luiz. Com todo respeito, circo perde. Nenhum até agora chegou a tanto.
Na verdade, nada contra a presença de anões em programas. Ao contrário. São trabalhadores como outro qualquer. A questão toda se encontra na maneira como eles são acionados, e não somente na Record. Parece que se institucionalizou neles a figura do palhaço, que só servem para escrachos ou serem ridicularizados. Nada mais que isso. E, é claro, que não é por aí. Na contramão de tudo, como exemplo do bem e como simples consequência da sua enorme capacidade de trabalho, o ator Peter Dinklage - Tyrion Lannister, protagonista da série “Game Of Thrones”, da HBO, e ganhador do Emmy. Tem apenas 1m35 e um talento absurdo. Mas, por aqui, pedir qualquer coisa diferente sempre será um pouco demais.