Vigilantes paralisam as atividades nesta sexta-feira (1); bancos podem não funcionar
A previsão é de que a partir do dia 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, inicie a greve nacional por tempo indeterminado, caso não tenha negociação.Foto: Divulgação/Sindicato dos Bancários de Feira de Santana
Os vigilantes de todo o país vão fazer uma paralisação de advertência, nesta sexta-feira (1), para forçar o pagamento da taxa de 30%, relativo à periculosidade, por parte de empresas privadas. A decisão está pautada na lei 12.740/12, publicada no Diário Oficial da União em 10 de dezembro de 2012, sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

Wilson Pereira
Wilson Pereira dos Santos, presidente do Sindicato dos Vigilantes da
Bahia, afirmou que o pagamento da taxa de 30% era para ser feito desde o
5º dia útil do mês de janeiro, mas as empresas, principalmente da
Bahia, não efetuaram. “Eles não cumpriram com a obrigação, por isso o
sindicato dos vigilantes de todo Brasil está entrando nessa paralisação
de advertência por 24 horas”, afirmou.
Segundo Wilson, em Feira de Santana, aproximadamente, 3 mil vigilantes paralisarão as atividades nas áreas bancária, hospitais, universidades, entre outros. “Os seguranças devem se concentrar na porta do sindicato a partir das 7 horas”, disse.
A previsão é de que a partir do dia 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, inicie a greve nacional por tempo indeterminado, caso não tenha negociação.
De acordo com Edmilson Cerqueira, presidente do sindicato dos bancários, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) vai apoiar à luta dos vigilantes. “Para os bancários, a orientação é de que amanhã (1), as agências fiquem fechadas por conta da segurança”, ressaltou.
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