Candidato não acredita em grandes avanços na mobilidade até a copa.
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O G1 BA publica, até o dia 15 de setembro, entrevistas com os seis candidatos à Prefeitura de Salvador. A exibição é feita em ordem alfabética. Cada candidato teve cinco minutos para as respostas, com direito a considerações finais. Veja vídeo acima.
Eu acho que é uma coisa importantíssima e tem que ser feita imediatamente. Como? Primeiro, aumentar o efetivo da Guarda Municipal que hoje é muito pequeno. Pegar efetivos que estejam jovens, saindo do Exército, Marinha e Aeronáutica, que já tenham algum treinamento, e armar essa guarda, bem treinada, armada. Agora, eu acho que a prefeitura tem mais a fazer em área de segurança também que é a iluminação pública, que é fundamental e é atribuição da prefeitura, a instalação de áreas de lazer para os nossos jovens e de cultura. Eu acho que isso é extremamente importante e terão um efeito na segurança a médio e longo prazo.
Qual é a proposta para fortalecer o ensino fundamental e melhorar o desempenho na educação básica?
A primeira de todas é tirar qualquer política partidária da educação. A educação não tem nada a ver com política. Educação tem que a ver com pessoas sérias, comprometidas com a educação do povo. O nosso povo só conseguirá melhorar de vida com educação e saúde, mas sobretudo com educação. Então, pra mim, educação em tempo integral, com áreas de lazer, inclusive para os jovens, e seriedade no ensino. Todo mundo sério e comprometido realmente com a educação.
Salvador precisa de obras de mobilidade urbana. Qual a saída para resolver os problemas a tempo de atender a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, deixando benefícios permanentes para a cidade?
Olha, eu acho que pra essas copas não vai ter essas grandes modificações. Não vai ter. O governo do estado, que é quem tomou o dinheiro do governo federal pra fazer o metrô linha 2, já avisou que não vai dar tempo nem da Copa, quanto mais da Copa das Confederações. O que nós podemos fazer, a prefeitura pode fazer, é melhorar o sistema de transporte que está aí, só. Passar o metrô linha 1 para o estado e esperar que as obras do estado aconteçam e que a gente possa atender a nossa população, levando o metrô até Pirajá e Cajazeiras. Agora eu não tenho muita esperança de que na Copa a gente vai conseguir fazer grandes alterações, mesmo porque o estado, que é quem está tomando o dinheiro, diz que não vai aprontar nada a tempo.
Em relação à saúde, como melhorar o atendimento nos bairros para desafogar as emergências dos hospitais?
A... com o Programa de Saúde da Família, que vai evitar, vai resolver muitos casos na casa das pessoas, evitando exatamente o congestionamento nos postos. Agora, de saída, chegando na prefeitura, tem que fazer um mutirão de atendimento dos exames que estão aí durante muito tempo, muita gente com exame pra fazer, marca seis meses, oito meses pra fazer. E os postos de saúde, todos têm que funcionar. Aumentar e botar pra funcionar, com horário certo do médico estar lá presente e com apoio da Guarda Municipal para evitar violência nos postos.
A Orla de Salvador está sem uma cara definida depois da derrubada das barracas. O que pretende fazer para que a orla volte a atrair baianos e turistas?
Eu tenho um projeto Orla 24 horas, que nós vamos colocar um sistema de transporte de massa, o VLT, e vamos ter áreas de lazer e de comércio ao longo da orla. Esse projeto está sendo já finalizado e é claro que vai ser feito com recurso da iniciativa privada. Porque a prefeitura tem recursos basicamente para saúde, educação e manutenção da cidade. Nós temos um grande projeto, que a orla é realmente importante pra nós, em primeiro lugar, nós moradores e depois para os turistas.
Salvador tem poucas áreas públicas de lazer e esporte. O que pode ser feito para melhorar essa oferta de equipamentos nos bairros?
É verdade, você tem toda razão, tem muito pouco e a gente vai fazer muito mais. Exatamente construindo essas áreas nos bairros e valorizando aquilo que nós já temos. Nós temos o Parque da Cidade, temos o Parque São Bartolomeu e outros que muita gente não frequenta por falta de segurança. Isso tem que ser resolvido, quer dizer, não basta construir, tem que manter e dar segurança às pessoas que frequentam.
Considerações finais:
Bom, eu quero agradecer aqui essa entrevista sua, os leitores e ouvintes aí do G1. Um abraço, conto com o seu voto e espero ser o próximo prefeito de Salvador
