Primeiro será o advogado de Henrique Pizzolato, acusado de desviar R$ 73 milhões do Visanet
BRASÍLIA - No terceiro dia de defesa dos réus do mensalão, os
advogados do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e de
políticos ligados ao Partido Progressista (PP) apresentam, nesta
quinta-feira, a sustentação oral no Supremo Tribunal Federal. Pizzolato
foi quem autorizou a liberação de R$ 73 milhões da Visanet para a DNA
Propaganda, empresa de Marcos Valério, sem nenhuma garantia dos serviços
contratados. Segundo o Ministério Público, ele teria recebido mais de
R$ 300 mil do esquema. O advogado dele será o primeiro a falar.
Também se apresenta hoje a defesa de Enivaldo Quadrado, um dos donos da corretora Bônus-Banval. De acordo com a denúncia, a empresa era responsável pela lavagem do dinheiro recebido pelo PP. Quadrado confessou à CPI dos Correios que o publicitário Marcos Valério movimentou cerca de R$ 6,5 milhões pela Bônus-Banval.
Falarão ainda os advogados do deputado Pedro Henry (PP-MT), do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), e de João Cláudio Genu, assessor do deputado José Janene, líder do PP na época do escândalo morto em 2010. Genu é acusado de pegar pessoalmente dinheiro do esquema para o partido. Diz que cumpria ordens e que não sabia que o dinheiro era ilegal.
Pedro Corrêa foi cassado em 2006 por quebra de decoro parlamentar por ter ordenado um assessor a sacar R$ 700 mil das contas do publicitário Marcos Valério. Já Pedro Henry é acusado de ser um dos beneficiário do esquema. Foi absolvido pela Câmara no processo por quebra de decoro. Nas eleições de 2010, apesar de considerado ficha-suja, teve o registro de sua candidatura à reeleição aceito pelo TSE.
Também se apresenta hoje a defesa de Enivaldo Quadrado, um dos donos da corretora Bônus-Banval. De acordo com a denúncia, a empresa era responsável pela lavagem do dinheiro recebido pelo PP. Quadrado confessou à CPI dos Correios que o publicitário Marcos Valério movimentou cerca de R$ 6,5 milhões pela Bônus-Banval.
Falarão ainda os advogados do deputado Pedro Henry (PP-MT), do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), e de João Cláudio Genu, assessor do deputado José Janene, líder do PP na época do escândalo morto em 2010. Genu é acusado de pegar pessoalmente dinheiro do esquema para o partido. Diz que cumpria ordens e que não sabia que o dinheiro era ilegal.
Pedro Corrêa foi cassado em 2006 por quebra de decoro parlamentar por ter ordenado um assessor a sacar R$ 700 mil das contas do publicitário Marcos Valério. Já Pedro Henry é acusado de ser um dos beneficiário do esquema. Foi absolvido pela Câmara no processo por quebra de decoro. Nas eleições de 2010, apesar de considerado ficha-suja, teve o registro de sua candidatura à reeleição aceito pelo TSE.