As famílias é que estão sofrendo com o fim da medida
O toque tinha uma parceria com a PRF |
Não
é mais novidade escutar nas ruas do município de Santo Estevão, região
localizada á 150 km da capital baiana, Salvador, lamentações de pais de
família sobre o fim do Toque de Acolher. Ainda em vigor, a medida de
proteção ao menor, colaborou de várias formas positivas para a segurança
do município, isso ficou claro quando a Delegacia de Polícia Civil da
cidade, informou em 2009, ano de implantação da medida, que a ação da
Vara da Infância tinha provocado um déficit de 70% na redução da
violência e criminalidade envolvendo crianças e adolescentres da
Comarca.
Outros
aspectos positivos alcançados com o Toque de Acolher, foi a parceria
estabelecida com a Polícia Rodoviária Federal, quando um jornal online
russo http://port.pravda.ru/cplp/brasil/17-11-2010/30791-pedofilia-0/
chegou a publicar que a PRF estava se tornando parceira do Toque e que a
pedofilia tinha reduzido após implantação da medida.
O
que não se entende é o porque de uma ação, que só beneficiou o
município, ter chegado ao seu fim. Será que devemos por em prática o
ditado que afirma: “O que é bom dura pouco”? Lamentável!
Com
a saída do juiz idealizador da portaria, o que se observou foi a
redução de agentes de proteção á juventude no Juizado, ausência dos
carros do Toque de Acolher nas ruas, isso em horários noturnos, como
antes era de costume. Na última semana, para acabar de sepultar o Toque
de Acolher, que trouxe tanto bem para o nosso município, fui informado
que o único agente de proteção, que ainda atuava fora do juizado foi
exonerado do cargo. E agora? Quando acontecer algo com um menor, terá
comissário para correr atrás? Polícia não atua com adolescente!
Por Redação BK2/Antônio Roch