domingo, 12 de agosto de 2012

Candidatos ignoram, o combate as drogas




Alternativas para solucionar os problemas da região conhecida como cracolândia, no entorno da área do Projeto Nova Luz, no centro da capital paulista, não constam nas propostas  enviadas ao TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) pelos candidatos que concorrem à Prefeitura de São Paulo. A legislação eleitoral obriga os candidatos a apresentarem propostas para governar a cidade, Estado ou país no ato do registro da candidatura.
As campanhas, no entanto, argumentam que esse é um documento inicial que apresenta apenas as diretrizes do governo, "uma carta de compromisso", e que o programa completo, com o detalhamento das propostas, é construído depois, ao longo da campanha.
Uma operação policial deflagrada em janeiro para tentar combater o tráfico de drogas na cracolândia e retirar os dependentes químicos da região rendeu críticas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e ao prefeito Gilberto Kassab (PSD). O Ministério Público Estadual já se pronunciou a respeito dos excessos cometidos e da ineficácia da ação, que não conseguiu acabar com o tráfico, tampouco com o consumo da droga.

MAPA DA CRACOLÂNDIA

  • (PSTU) sequer citam a cracolândia ou o crack.
Já o candidato Miguel Manso (PPL), considerando em sua proposta que São Paulo deve ter “60 mil adictos [viciados]” em crack, diz que vai criar um Conselho Municipal de Prevenção e Combate às Drogas e uma Secretaria de Prevenção e Combate às Drogas.
No documento em que apresenta as diretrizes de seu governo, o candidato Fernando Haddad (PT) fala em “promover medidas de enfrentamento ao crack de forma integrada com as diretrizes dos eixos ‘Saúde acessível e de qualidade’ e ‘Cidadania, Direitos e Dignidade Humana’”, sem citar a cracolândia.
Já o candidato Levy Fidélix (PRTB) aborda a “construção do novo centro administrativo da prefeitura na região da cracolândia (...) ajudando a repovoar o centro de São Paulo”