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Reprodução
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Me comovi com a grandiosidade da feira, confesso que é de chorar vê que o trabalho deu certo
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Igreja
Católica responsável em lançar o projeto da Feira do Livro na cidade de
Feira de Santana. Está é uma informação que nem toda população feirense
tem conhecimento, uma vez que o evento de leitura se trata de uma
atividade direcionada para a área de educação, mas para descaracterizar a
idéia de que a Igreja só se envolve com atividades religiosas, o
arcebispo Dom Itamar Vian afirma que a idéia de trazer o evento para a
região surgiu quando ele visitava uma feira na capital gaúcha de Porto
Alegre.
Apresentando
documentos que comprovam a Igreja como idealizadora do projeto, o
arcebispo nos contou que após participar de um evento no Rio Grande do
Sul, ele retornou para Feira de Santana e escreveu uma carta para o
secretário de educação da época, o então professor Josué Melo. “Pela
grandiosidade do evento eu me questionei e também fiz o mesmo com o
professor Josué, o porque de não realizar uma Feira do Livro em Feira de
Sanatana. Na mesma época, um jornal local divulgou uma matéria falando
da magnitude do projeto e que as autoridades e a população deveria
abraça-lo”, lembrou.
Questionado
sobre a aceitação do projeto pelas autoridades, Dom Itamar enfatizou
que teve apoio de todos, mas o secretário Josué Melo não conseguiu
colocar a idéia em prática no seu governo. “Após o secretário Josué
Melo, quem assumiu a Educação em Feira foi a secretária Vilma Simões,
isso no governo do ex-gestor Claylton Mascarenhas, a ela apresentei o
projeto, onde a mesma encaminhou para o reitor da UEFS, o professor José
Carlos, com isso ele acolheu e sendo assim o trabalho foi iniciado com a
Universidade Estadual de Feira de Santana, a Secretaria Municipal de
Educação, a Arquidiocese e outras entidades”, relatou Dom Itamar.
Finalidade e Oportunidades
Ao
idealizar o projeto da Feira do Livro, o arcebispo contou que o
principal objetivo de ‘abraçar’ a causa do evento foi perceber visitando
outras Feiras, que a idéia motivaria muito a leitura, principalmente
entre crianças, jovens e adolescentes. “Isso eu estou constatando,
visito todos os dias a Feira do Livro e percebo a quantidade de
crianças, jovens e adolescentes, o espaço está tão cheio que é difícil
caminhar. Em um dos momentos que eu falei para o público, confesso que
me comovi, é de chorar e ver como a idéia traz tantos resultados e que o
projeto deu certo”, contou emocionado.
Além
de destacar a finalidade da feira, o arcebispo também enfatizou que o
evento traz oportunidades para artistas e autores da terra. “Quato as
oportunidades, me refiro á pessoas de Feira que lançam seus livros
durante o evento, eu mesmo, dos vinte e um que já tenho lançados, quatro
eu lancei na Feira do Livro”, saleintou, finalizando, “esse ano,
aproveitei a oportunidade para lançar a cartilha política O meu voto vale um município melhor.