Jaques Wagner diz estar disposto a negociar

Durante a reunião, foram apresentados documentos que comprovam a situação fiscal do governo, além das contas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), solicitadas pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB).
Wagner disse, ainda, que, dentre os impasses que impediram a negociação, estão os limites financeiros da Lei de Responsabilidade Fiscal. No entanto, garantiu que pode existir um acordo que possa agradar aos docentes.
“Algumas propostas não são só de ordem financeira, mas de procedimento. Precisamos debater com as secretarias da Administração (Saeb) e da Educação (SEC)”, explicou o governador.
Com a paralisação, mais de um milhão de alunos estão prejudicados.
Otimismo - Na tarde desta quinta, 12, representantes do comando de greve e do Estado se encontram (a presença do governador é aguardada), finalmente, para tentar solucionar o impasse.
A reunião, que será intermediada pelo procurador-geral do MP-BA, Wellington Lima e Silva, está marcada para as 14h, na sede do órgão, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
O clima é de otimismo entre as duas partes, segundo o procurador-geral do MP-BA. “Esperamos que as reuniões sejam suficientes para sensibilizar governo e professores. Sugerimos pequenos ajustes e estamos nos empenhando para reduzir o impasse. Haverá de prevalecer o bom senso”, afirmou o procurador.
Para a vice-coordenadora da APLB, Marilene Betros, toda a categoria está ansiosa por um desfecho. “A expectativa é a melhor possível. Vamos consolidar as propostas e aguardar, com fé, por uma solução na reunião”, disse a sindicalista.