A Secretaria Estadual de Educação (SEC) divulgou um
comunicado, nesta quinta-feira (17), que assegura o pagamento do salário do mês
de maio dos professores da Rede Estadual de Ensino, além da remuneração suspensa
referente a abril. Para que isso seja possível, os docentes, em greve há 37
dias, terão que retornar “imediatamente” às atividades. Na nota enviada à
imprensa, a pasta afirmou ter encaminhado a proposta ao arcebispo primaz do
Brasil, Dom Murilo Krieger, que auxilia na mediação. A administração baiana
afirma ainda que a SEC irá criar, de forma conjunta com os educadores, um
calendário especial de reposição de aulas para que os 200 dias de ano letivo
sejam cumpridos. Mas, o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em
Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, garante que a categoria só
aceitará o acordo que contemple a principal pauta de reivindicação do movimento:
o reajuste salarial de 22,22%. "A greve continua. Nós não iniciamos para
devolver salário. É uma forma de intimidação. O governo confiscou o salário
indevidamente", afirmou em entrevista ao G1.