sábado, 12 de maio de 2012

Calendário de reposição de aulas está sendo feito, diz Secretaria



Professores da rede estadual estão em greve há mais de um mês. Sindicato da categoria entregou documeto pedindo intervenção do Mec.

APLB

Foto: APLB


 
Representantes dos estudantes da rede estadual de ensino se reuniram nesta sexta-feira (11) com o chefe de gabinete da Secretaria de Educação do Estado, Paulo Pontes. Ele garantiu aos alunos que está sendo feito um calendário de reposição de aulas.
 
Em Brasília, também nesta sexta, o coordenador geral da Associação dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), Rui Oliveira, e a secretária da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Marta Vanelli, se reuniram com representantes do Ministério da Educação (Mec), Arnóbio Marques. Eles entregaram um documento pedindo a intervenção na área de educação na Bahia e em Sergipe.
 
Em greve mais de um mês, os profissionais da educação da Bahia pedem reajuste de 22,22% para todos os níveis da categoria. O governo, no entanto, afirma que irá seguir o projeto que enviou e foi aprovado pela Assembleia Legislativa: reajuste de 6,5% para todos os professores (assim como para os servidores estaduais) e 22% apenas para aqueles que dão aulas no ensino médio. A greve foi considerada ilegal pela Justiça e o ponto dos grevistas foi cortado.
 
Dom Murilo negocia impasse
 
Na quinta-feira (10), o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil Dom Murilo Krieger se reuniu com representantes dos professores da rede estadual de ensino, na tentativa de mediar as negociações com o governo com o intuito de encerrar a greve. "Ele recebeu uma comissão nossa, disse que falou com o governador, que estava intransigente, mas que insistiria e segunda-feira (14) nos daria um retorno", disse Rui Oliveira sobre o encontro com Krieger.
 
O arcebispo também se reuniu no mesmo dia com o secretário da Educação do Estado da Bahia, Osvaldo Barreto, que afirmou que o governo sempre esteve aberto ao diálogo com os professores. O secretário, segundo a assessoria do governo, também teria dito para Krieger que o valor pago aos professores está acima do piso nacional, com remuneração superior a de estados como Rio de Janeiro e São Paulo, além de oferecer um plano de carreira estruturado. As informações são do G1.