domingo, 26 de agosto de 2018

Isaquias Queiroz e Erlon Souza ganham título mundial em Portugal

  
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A dupla baiana Isaquias Queiroz e Erlon de Souza ganhou a medalha de ouro  neste domingo, 26, na prova C2 500m do Campeonato Mundial de Canoagem, nesta edição de 2018 sediada em Montemor-o-Velho, em Portugal.
Esse foi o quarto título mundial de Isaquias na carreira e a décima medalha. Nesta edição em Portugal, o brasileiro já havia sido ouro no C1 500m, na sexta-feira, e bronze no C1 1000m, no sábado.
"Queria agradecer o professor Jesus Morlán e dizer que, no ano que vem, a gente vai brocar no C2 1000m", disse Isaquias após a prova, prometendo vitória em outra categoria na próxima edição do Mundial - provas de 500 metros não fazem parte do programa olímpico, por isso o projeto é focar em classes que estarão em disputa na Olimpíada de Tóquia, em 2020
"Estou feliz, fiz um ótimo trabalho. A gente não tinha treinado essa prova, mas largamos bem", concluiu Isaquias, três vezes medalhista na Olimpíada de 2016, no Rio - duas de parta e uma de bronze. O título foi o primeiro de Erlon de Souza em Campeonatos Mundiais.
"É uma prova que a gente não treinou. A gente sabia que éramos capazes. Infelizmente, não deu para pegar a final do C2 1000m, mas estou muito feliz", disse Erlon. Os brasileiros terminaram a prova com o tempo de 1min40s043.
A marca da dupla brasileira foi 1s547 melhor do que a da dupla medalhista de prata, da Rússia (Melantev/Chebotar). Em terceiro lugar ficou o conjunto de Polônia (Sliwinski/L

Seja Digital prepara 17 cidades da região de Feira para o desligamento do sinal analógico de TV



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Seja Digital prepara 17 cidades da região de Feira para o desligamento do sinal analógico de TV
Foto: Reprodução
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A partir do dia 5 de dezembro, a programação dos canais abertos de televisão será transmitida apenas pelo sinal digital, com imagem e som de cinema. A Seja Digital é a entidade não governamental e sem fins lucrativos, responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico para o digital da televisão aberta no Brasil. Criada por determinação da Anatel, a entidade tem como missão garantir que a população tenha acesso à TV Digital, oferecendo suporte didático, desenvolvendo campanhas de comunicação e mobilização social e distribuindo kits gratuitos com antena digital e conversor com controle para famílias que têm direito aos equipamentos.
Além de Feira de Santana, o sinal analógico também será desligado em outras 16 cidades: Amélia Rodrigues, Anguera, Antônio Cardoso, Cabaceiras do Paraguaçu, Conceição da Feira, Conceição do Jacuípe, Coração de Maria, Governador Mangabeira, Ipecaetá, Irará, Ouriçangas, Pedrão, Santanópolis, Santo Estêvão, São Gonçalo dos Campos e Teodoro Sampaio.
A migração do sinal analógico de TV para o sinal digital representa um grande avanço tecnológico e coloca o Brasil no mesmo patamar de países como Estados Unidos e Reino Unido. “Ao ser desligado, o sinal analógico de TV vai liberar a faixa de radiofrequência dos 700 MHz e permitir que as operadoras de telefonia móvel possam ativar a tecnologia 4G, que é mais veloz, tem melhor qualidade, e maior cobertura, inclusive em ambientes fechados”, afirma Antonio Carlos Martelletto, presidente da Seja Digital.
Informar, orientar e mobilizar – Para informar e preparar a população, a estratégia da Seja Digital é implementar campanhas e ações que mantenham a entidade muito próxima das comunidades menos digitalizadas em cada uma das cidades. “O processo acontecerá de maneira semelhante ao que fizemos em mais 600 cidades brasileiras”, afirma Patrícia Abreu, diretora de comunicação da Seja Digital. “Além da campanha com filmes na TV e na internet, teremos peças de comunicação por toda a região e equipes atuando em locais estratégicos para abordar a população e orientar sobre a instalação da antena, do conversor e como fazer o agendamento para retirar o kit gratuito.”
A Seja Digital tem como parte de suas atribuições distribuir kits gratuitos com antena e conversor para famílias que têm direito aos equipamentos. A lista com os nomes é fornecida pelo Governo Federal para que a Seja Digital informe ao público por meio de cartas e campanhas de comunicação e possa agendar a retirada dos equipamentos. Os kits gratuitos são compostos de antena digital e conversor com controle remoto.
Para saber se tem direito ao kit gratuito, a população das 17 cidades deve acessar o site sejadigital.com.br/kit ou ligar gratuitamente para o número 147 com o NIS (Número de Identificação Social) em mãos. Se o nome estiver na lista, deverá escolher dia, horário e local para agendar a retirada do kit gratuito.
Sobre a Seja Digital
A Seja Digital (EAD - Entidade Administradora da Digitalização de Canais TV e RTV) é uma instituição não governamental e sem fins lucrativos, responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico para o sinal digital da televisão no Brasil. Criada por determinação da Anatel, tem como missão garantir que a população tenha acesso à TV Digital, oferecendo suporte didático, desenvolvendo campanhas de comunicação e mobilização social e distribuindo kits para TV digital para as famílias cadastradas em programas sociais do Governo Federal. Também tem como objetivos aferir a adoção do sinal de TV digital, remanejar os canais nas frequências e garantir a convivência sem interferência dos sinais da TV e 4G após o desligamento do sinal analógico. Esse processo teve início em abril de 2015 e, de acordo com cronograma definido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, mais de 1300 municípios terão o sinal analógico desligado até 2018.

Motorista morre ao tentar desviar de pedra de 200kg na BR-116 A PRF suspeita que José Aparecido da Silva, de 62 anos, não utilizava o cinto de segurança porque foi lançado para fora da carreta que conduzia Redação



Um homem de 62 anos morreu na madrugada desta segunda-feira (14) ao perder o controle da carreta que conduzia na tentativa de desviar de uma rocha de 200kg na BR-116, imediações de Santo Estevão, no Centro Norte baiano.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista identificado como José Aparecido da Silva foi lançado para fora do veículo, carregado com produtos agropecuários, que tombou na rodovia. A corporação suspeita que o condutor não utilizava o cinto de segurança.
Quanto à pedra que provocou o acidente, a polícia desconfia que tenha sido deixada no local por criminosos, mas ninguém foi encontrado.

sábado, 25 de agosto de 2018

O que é pastoral da acolhida


  1. 1. _____________________________“Quem recebe vocês, recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou” (Mt 10, 40).Todos nós sentimo-nos bem quando somos bem recebidos. Como é importante acolher bem aspessoas! A prática da vida do dia-a-dia, no entanto, nos mostra que nem sempre isso acontece: ouporque as pessoas são importunas, senão até agressivas, ou porque estamos muito atarefados, ouporque nosso astral não está bom.É por demais sabido que não poucos católicos bandeiam para outras igrejas ou seitas só porque lá sesentem bem acolhidos. Em nossas igrejas ou comunidades falta, com freqüência, a preocupação detratamento personalizado.A razão principal, no entanto, para acolhermos bem a todos é o fato de sermos todos irmãos, filhosdo Pai que está nos céus. Rogério Gomes PASCOM SJO
  2. 2. I - O QUE É MINISTÉRIO DA ACOLHIDA?O Ministério da Acolhida é um serviço da Igreja que se destina a “receber bem” e “ir ao encontro”das pessoas, com o objetivo de integrá-las na celebração, na comunidade, na paróquia ou nadiocese, para que sejam membros vivos e atuantes do povo de Deus, através de uma vivência decomunhão e participação, em vista da missão.Ao falarmos de “Ministério da Acolhida” queremos dizer que, quando se assume o serviço deacolher as pessoas, isso deve ser feito de forma constante e partilhada e a sua realização ficaconfiada a um grupo que tem a incumbência de gerenciar esse atendimento comunitário. Nacomunidade cristã todos são acolhedores, mas a algumas pessoas cabe coordenar e exercer esseministério de modo exemplar e significativo.O Ministério da Acolhida não se resume a um grupo de pessoas que fica à porta da Igrejaentregando folhetos e/ou dizendo “Bom dia”. Talvez se possa começar com esses pequenos gestos.Mas depois a acolhida deve deitar suas raízes em todas as pastorais e setores da comunidade onde érequerida a sua presença.O Ministério da Acolhida é um verdadeiro “Ide”, para marcar presença ali onde a vida merececuidados especiais. O Ministério da Acolhida deve contar com um grupo de pessoas que comecem arepensar a sua vida cristã e a vida de toda a comunidade, no sentido de fazer a hospitalidade e oacolhimento acontecerem em suas vidas.II – FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICAAprender com Jesus é o método melhor e mais eficaz para a ação pastoral e para um acolhimentomais amadurecido e sem falsas ilusões.Um primeiro dado desse gesto encontramos no acolhimento de Jesus ao centurião de Cafarnaum(Mt 8,5-13). Foi um fato inusitado que impressionou Jesus. O centurião suplica por um dos seusservos, e ao perceber a atenção de Jesus e sua decisão em ir a sua casa, ele faz aquela confissão quetodos conhecemos: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa; dize uma só palavra emeu servo será curado” (v.8). Foi uma troca de acolhida, uma reciprocidade de impressionantebeleza. Gestos alternados: de quem acolhe e de quem foi acolhido e se sente infinitamente satisfeito.Duas atitudes que se completaram.Mas vamos recorrer a Escritura Sagrada buscando o sentido mais amplo e profundo da acolhida,especialmente nos gestos bíblicos de: “visita”, “hospitalidade” e “acolhida”.1. Visita: Na Palavra de Deus, encontramos muitas vezes a prática e o sentido de visita.
  3. 3. Deus visita seu povo: “Quando vejo teus céus, obra de teus dedos, a lua e as estrelas que fixaste,quem é o homem, para que nele penses (para que o visites) e o ser humano, para que dele teocupes?” (Sl 8, 4-5). “Visitaste a terra e a regaste; tu a cumulas de riquezas” (Sl 65, 10 s). O cânticosálmico e profético de Zacarias lembra a visita de Deus: “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel,porque visitou o seu povo e realizou a libertação” (Lc l, 68s).Quando Jesus se refere à visita aos enfermos, nos diz que os mesmos devem ser acolhidos como aele (Mt, 25, 36s).2. Hospitalidade: A hospitalidade é uma virtude importante no mundo nômade (Gn 18, 1-8; 19, 1-8; Jz 19, 9-34), um verdadeiro mandamento (Dt 10, 18s; Is 58, 7; Mt 10, 40-42).Um dos mais belos textos encontramos na acolhida de Abraão, com sua solicitude em atender oshóspedes (Gn 18, 3-8). Aí põe-se em realce o valor da hospitalidade, tão apreciada no oriente erecomendada por Cristo.Jesus também foi acolhido e rejeitado. Cristo experimentou a hospitalidade humana na casa deSimão (Lc 4, 38), em Caná (Jo 2, 2), na casa de Zaqueu (Lc19, 1-10), na casa de Lázaro, Marta eMaria (Jo12, 2-3), na casa de Simão (Mt 26, 6-7), na casa dos discípulos de Emaús (Lc 24, 29-30).Foi também rejeitado pelo seu povo (Jo1, 11), pelos habitantes de Belém (Lc 2, 7), pelos seusconterrâneos (Lc 4, 16-29; Mt. 13, 57s) e pelos samaritanos (Lc.9, 53-56).A hospitalidade é um gesto de caridade cristã (Rm 12, 13; 1 Tm 3, 2; Tt 1, 8; 1 Pd 4, 9; 3 Jo 5-8). OMinistério da Acolhida encontra seu fundamento em Mt 25, 35ss e Rm 12, 13, onde se convida ahospedar nossos irmãos e irmãs em nossas próprias vidas.A hospitalidade não tem cor nem religião. “Não vos esqueçais da hospitalidade pela qual alguns,sem saber, hospedaram os anjos” (Hb 13, 2). E São Pedro nos aconselha a “exercer a hospitalidadeuns com os outros sem murmuração” (1Pd 4, 9).O gesto hospitaleiro ainda se faz ver na comunidade dos pobres. São muito ilustrativos certosencontros de comunidades, onde os pobres hospedam os participantes vindos de lugares distantes.As pessoas são hospedadas em casas de famílias das comunidades.Francisco de Assis recomenda com muita insistência a hospitalidade, afirmando que ela é uma“graça do Senhor”.3. Acolhida: A Bíblia traz dezenas de informações sobre essa atitude, tão cheia de sentido teológicoe pastoral.
  4. 4. Uma primeira passagem poderá ser a de Isaías 58, 1-12. O que conta para Deus não são os ritos ouatitudes externas, mas a atitude interna e especialmente o espírito-social comunitário: soltar ospresos inocentes, dar de comer aos famintos, acolher os desabrigados e migrantes, vestir os nus.Quem procede assim, pode contar com o auxílio de Deus, e suas desventuras se converterão emfelicidade. “O temor do Senhor é o princípio do bom acolhimento e a sabedoria consegue o seuamor” (Eclo 1918).O salmo 23 (22) tem essa característica e exprime a experiência pessoal de segurança e acolhimentona relação com Deus. A imagem do Pastor solícito pelo sustento e pela proteção do rebanho, e a doanfitrião generoso no acolhimento do hóspede, encontram sua explicação no relacionamento deDeus com os seres humanos e tem sua realização na liturgia, que celebra a solicitude do Bom Pastorpara com os fiéis e a participação do Banquete Sagrado.Na vida de Jesus encontramos a má acolhida em Samaria (Lc 9, 51-53). Esse texto nos orienta paraentendermos que muitas vezes também não seremos bem recebidos.Na Parábola do Semeador (Mt 13, 1-9) vemos as várias sementes que foram lançadas e os terrenosincapazes de acolhê-las e de produzirem frutos à altura da qualidade dos dons (sementes) recebidos.Uma pessoa que soube acolher com muita expressão, vida e opção essa Palavra foi Maria deNazaré. Lucas 1, 26-38 narra o anúncio do nascimento de Jesus. Por causa de sua acolhida à Palavrade Deus, Maria se tornou a Mãe do Salvador. Tornou-se mãe porque acolheu a Palavra. A Palavrasempre está aberta a todos e é um caminho plural oferecido a todos.Não há como querer ser cristão de braços cruzados e inativos. Há necessidade de se agir de forma anão desprezar ninguém. Exemplo dessa atitude é o encontro de Jesus com Zaqueu (Lc 19, 1-10). Aacolhida que Zaqueu proporciona a Jesus não é apenas formal: envolve toda a sua pessoa.Converter-se não significa só chegar a uma confissão oral dos primeiros erros, mas requer umaretratação efetiva dos mesmos. Zaqueu faz a sua confissão a Jesus, que agora se torna o seu“Senhor” no lugar de todos os “senhores” aos quais tinha servido.III – FUNDAMENTAÇÃO PASTORALPrecisamos rever nossas atitudes em relação à acolhida das pessoas nas celebrações e na secretariaparoquial, bem como na acolhida de novos moradores da comunidade. Trata-se de rever a pastoralcomo um todo. Para ter qualidade no atendimento, um Ministério não deve dispensar umaexcelente acolhida aos fiéis.
  5. 5. 1. Motivações: O Projeto Rumo ao Novo Milênio insistia sobre a necessidade e o sentido de “revernossas atitudes” (CNBB, Doc. 56, 20s). O questionamento que o Papa fez a respeito da consciênciacristã na passagem de milênio, vai no sentido de questionarmos nossas atitudes e nos perguntar: Porque uma parte tão grande da humanidade está longe de Cristo e, mais ainda, das comunidadescristãs?Também somos questionados quando olhamos nossas comunidades e vemos a quantidade depessoas que freqüentam nossas celebrações. É muito provável que nem dez por cento dos católicosestão indo à missa nos finais de semana. Esse fato deve fazer-nos refletir.O Papa não hesita em admitir, olhando especialmente para o segundo milênio cristão, que erros epecados dos cristãos têm dificultado o anúncio do Evangelho e sua difusão. Ele confessa que osfilhos da Igreja “se afastaram do espírito de Cristo (...) oferecendo ao mundo (...) o espetáculo demodos de pensar e agir que eram verdadeiras formas de antitestemunho e de escândalo” (Adventodo Terceiro Milênio, 33).2. Atualidade do Ministério da Acolhida: Alguns elementos próprios da fé cristã e/ou presentesna cultura moderna nos levam a perceber a atualidade desse ministério: a) o valor de cada pessoaem sua subjetividade e individualidade; b) o respeito cristão à dignidade da pessoa humana; c) apresença de Jesus Cristo e do Espírito Santo em cada irmão/ã (Mt 25, 40 e 1Cor 6, 19); d) o respeitoà liberdade e à consciência individual; e) o sentido da Igreja não mais como instituição, muitomenos como empresa, mas como grande família de Deus, Povo santo de Deus, comunhão eparticipação; f) a visão da paróquia não mais como divisão territorial ou estrutura, mas comopequena família de Deus, comunidade de fiéis, comunidade eucarística, com identidade teológicaprópria (DBAEIB 279); g) o entendimento do batismo como sacramento da cidadania cristã, peloqual todos são iguais diante de Deus, com direitos e deveres.3. Algumas constatações: Há muitos males na vida da Igreja e das pessoas, que são exemplo decomo a ausência de acolhida é perigosa para todos: a) divisões entre os cristãos; b) divisão entre osagentes de pastoral; c) escândalos nas formas de fazer a pastoral acontecer na base; d) dificuldadeem manter os fiéis na Igreja; d) missas mal preparadas, com precária participação dos fiéis e liturgiadistante do povo; e) celebrações sem acolhida; f) Igreja fria, onde cada um “fica na sua”.O Papa, por sua vez, na carta de preparação para o terceiro milênio, elenca algumas dificuldadesque são universais, a saber: a) indiferença religiosa; b) perda do sentido de transcendência; c)extravios no campo ético; d) graves injustiças e formas de marginalização social (Advento doTerceiro Milênio, 36). O Papa, então, citando o Concílio Vaticano II, pergunta se os cristãos não
  6. 6. teriam contribuído para o alastramento desses fenômenos, pelas deficiências de sua vida religiosa,moral e social (cf. GS 19).Nesse caminhar, o Ministério da Acolhida quer fazer-nos refletir e buscar novas alternativas, nosentido de congregar em Cristo o povo de Deus, evitando que ele se disperse.Ademais, vivemos num mundo que propõe a necessidade do “serviço personalizado” e que se afanana busca da “qualidade total”. Com certeza, uma pastoral de acolhida bem articulada será elementofundamental para uma ação evangelizadora com “qualidade total”.Muito bem nos recorda a CNBB: “Hoje a religião é mais acolhida do que herdada. O espaço que aIgreja pode ocupar na vida das pessoas depende da qualidade do acolhimento e do testemunho, enão mais do prestígio da instituição” (CNBB, Estudos 73, nn. 25 e 28). “A pessoa precisa seracolhida na Comunidade com abertura e sensibilidade para os diversos aspectos e dimensões de suaidentidade e existência”. (CNBB, Documento 45, n. 80).4. A Pastoral Urbana: Com relação à Pastoral Urbana: “A cidade pode ser uma fábrica defrustrações e de sofrimentos para aqueles que ficam à margem do que ela tem para oferecer. Hámuita gente perdida, sem espaço, exposta ao anonimato solitário de um ambiente onde cada umcuida de si. Catadores de lixo, mendigos, desempregados, prostitutas, meninos e meninas de rua,migrantes sem teto são alguns dos “sobrantes” que a cidade exibe sem conseguir integrar” (CNBB,Estudos 75, n. 38).Há campo de sobra para o Ministro da Acolhida e para os demais ministérios e pastorais, paraconstruir o Reino de Deus.No mundo urbano em que vivemos, parece que todas as relações humanas são muito “desumanas”,estão “contaminadas”, pois estão fortemente marcadas por um sentido “comercial” fundamentadono “interesse”: te dou isto e tu me dás aquilo.As empresas gastam fortunas para capacitar seus funcionários a fim de que sejam o máximoeficientes em tratar bem seus clientes de modo a “vender mais” e “ganhar mais”5. A resposta da Igreja: Diante dessa realidade, é de suma importância o modo como fazemospastoral. Faz-se necessário um objetivo “diferente” no relacionamento humano. Este objetivo deveser baseado na “gratuidade” que nasce do exemplo e do mandamento do Senhor.
  7. 7. Uma forma gratuita e fraterna de acolher as pessoas é, sem dúvida, um forte testemunhoevangélico. Se é importante o conteúdo da evangelização, não menos importante será o “modo”como evangelizamos. Aliás, o conteúdo pode ser aceito ou não, dependendo da forma como oapresentamos. “Mais que palavras, o homem de hoje quer testemunhos” dizia Paulo VI.É neste marco que se enquadra a Pastoral da Acolhida na Igreja, e que justifica o 

TRE julga improcedente denúncia de Rui contra José Ronaldo por propaganda antecipada




A denúncia foi apresentada pelo governador Rui Costa (PT), candidato à reeleição.
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TRE julga improcedente denúncia de Rui contra José Ronaldo por propaganda antecipada
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) julgou como improcedente a denúncia de que o candidato ao governo do Estado, José Ronaldo (DEM), e sua coligação "Coragem para Mudar a Bahia" teriam realizado propaganda eleitoral antecipada. A denúncia foi apresentada pelo governador Rui Costa (PT), candidato à reeleição. De acordo com a decisão, publicada pelo TRE nessa sexta-feira (24), o petista apontou que a irregularidade foi cometida com o uso de materiais de campanha, antes do período permitido por lei, em evento privado e com a publicação de fotos no Facebook. O governador também pediu a condenação do representado com o pagamento de R$ 25 mil em multa para cada artefato indevido. A defesa do ex-prefeito de Feira de Santana negou a propaganda irregular sob os argumentos de que os artefatos utilizados no evento em questão não seriam iguais aos utilizados na campanha. Eles justificaram também que o evento era partidário e o número 25 é um símbolo do Partido Democratas, além de que os artefatos não estariam legíveis nas fotografias. Diante desses argumentos, a desembargadora Ana Conceição Barbosa Sanches Guimarães Ferreira entendeu que, como não houve comprovação de pedido explícito de voto, os atos não podem ser configurados como propaganda eleitoral antecipada. "Pelas imagens que instruem a petição inicial, verifica-se que o evento impugnado foi realizado pelo partido do primeiro representado, em recinto fechado, não havendo provas de que houve divulgação ou convite dirigido para o público em geral, em ordem a descaracterizar o permissivo contido no art. 36-A, II, da Lei nº 9.504/97. Também não há qualquer prova de que naquela oportunidade algum dos presentes ou organizadores efetuou pedido de voto em benefício do representado José Ronaldo de Carvalho", defendeu a magistrada, absolvendo o ex-prefeito de Feira. Mas o contrário também já aconteceu nesta eleição. Uma semana atrás, o órgão também julgou improcedente uma denúncia do Democratas contra Rui Costa. A sigla havia acusado o governador de ter praticado propaganda eleitoral antecipada na caravana Programa de Governo Participativo. Fonte: Bahia Notícias

Marinha do Brasil abre 90 vagas para nível técnico



25/08/2018 às 03:23h
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Marinha do Brasil abre 90 vagas para nível técnico
Crédito: Reprodução
Estão abertas até 10 de setembro, as inscrições para o Concurso Público de Admissão ao Curso de Formação para Ingresso no Corpo Auxiliar de Praças da Marinha, para candidatos que possuam o curso técnico de nível médio ou que venham a concluir o curso antes de 18/02/19.

A taxa de inscrição é de R$ 70 e as inscrições serão realizadas no site, onde também pode ser encontrado o edital.

São 90 vagas nas seguintes especialidades: Administração (4), Administração Hospitalar (4), Contabilidade (8), Edificações (4) Eletrônica (4), Enfermagem (4), Estatística (3), Estruturas Navais (3), Gráfica (5), Marcenaria (4), Mecânica (6), Metalurgia (6), Motores (4), Processamento de Dados (16), Química (3), Radiologia Médica (4), Secretariado (4) e Telecomunicações (4).

Podem se inscrever homens e mulheres, brasileiros ou naturalizados, com 18 anos completos e menos de 25 anos de idade, em 01/01/19, com o curso técnico de nível médio relativo à especialidade a que concorre, além de outros requisitos previstos no edital.

O candidato realizará provas de conhecimentos profissionais e redação, de caráter eliminatório. Sendo aprovado nas demais etapas do concurso, será matriculado no Curso de Formação como Praça Especial, que tem a duração de 17 semanas, no grau hierárquico de Grumete. Concluindo o curso com aproveitamento, em 2018, será nomeado Cabo do CAP, com remuneração (soldo+gratificações) de cerca de R$ 3.380, além de benefícios como alimentação, auxílio para a aquisição de uniformes, assistência médica e odontológica.  

son Conceição encara americano em busca de título mundial no boxe Léo Santana | Foto: Divulgação



quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Joesley é condenado a pagar R$ 300 mil a Temer por danos morais

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Por 3 votos a 2, os desembargadores da Terceira Turma do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) condenaram o empresário Joesley Batista, do Grupo J&F, a pagar R$ 300 mil ao presidente Michel Temer (MDB) por danos morais. A decisão foi tomada ontem durante sessão de julgamento. Após a publicação do acórdão pelo Tribunal, caberá recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a defesa de Temer, em entrevista à revista Época em junho de 2017, o empresário "desfiou mentiras e inverdades, maculando a honra" do presidente, "com afirmações absolutamente difamatórias, caluniosas e injuriantes". Na entrevista, Joesley atribuiu ao presidente a "chefia de uma organização criminosa que praticava atos de corrupção e de obstrução à Justiça".
Em janeiro deste ano, o juiz Jayder Ramos de Araujo julgou improcedente o pedido de indenização de R$ 600 mil proposto pela defesa de Temer. Em sua decisão, destacou que a entrevista "apresenta narrativa clara e objetiva, sem a utilização de adjetivações pejorativas ou discriminatórias de natureza pessoal que revelem o desejo de ofender a honra do autor".
"Em suma, a entrevista tem como cerne a narrativa de fatos de interesse nacional que poderão ser objeto de análise judicial pelo órgão competente, os quais se inserem dentro do âmbito da liberdade da informação em um Estado democrático de Direito, não relacionada à crítica pessoal e sem o propósito de atingir, especificamente, a honra do autor", escreveu no despacho.
A defesa de Temer recorreu. Na segunda instância, prevaleceu o entendimento de que houve ofensa ao presidente. "O fundamento central foi o de que não se pode propagar acusação adjetivando os fatos", explicou o advogado Renato Oliveira Ramos, que integra a defesa de Temer no caso.
Procuradas, a defesa de Joesley Batista e a Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto informaram que não iriam se manifestar sobre a decisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.