terça-feira, 25 de outubro de 2016

Guarani devolve goleada com 6×0 no ABC e decide Série C


guarani-abc
O dia 23 de outubro de 2016 vai ficar guardado na memória de todos os torcedores bugrinos. Na noite deste domingo, o Guarani conseguiu uma vitória épica e garantiu a presença na grande final do Campeonato Brasileiro da Série C ao golear o ABC, por 6 a 0, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa. Pouco mais de três mil torcedores fizeram a festa nas arquibancadas.
Na partida de ida, realizada na semana passada, em Natal, o ABC goleou o Guarani por 4 a 0 no Frasqueirão e a vaga na final era dada como praticamente certa, mas não contava com uma noite épica dos bugrinos. Na grande final, o time campineiro vai ter pela frente o Boa Esporte, que eliminou o Juventude com duas vitórias.
AÍ SIM, BUGRÃO
Precisando de pelo menos quatro gols para levar a decisão para os pênaltis, o Guarani abriu o placar logo aos oito minutos. Fumagalli cobrou falta de longa distância na marca do pênalti e Leandro Amaro subiu livre, cabeceando no cantinho de Edson, que apenas observou. Na sequência, Lenon soltou a bomba de fora da área e assustou o goleiro do ABC.
Em mais um lance de bola parada, o Bugre marcou o segundo aos 25. Fumagalli cobrou falta com perfeição no ângulo de Edson. E quase que o ABC diminuiu no minuto seguinte. Erivélton desceu em velocidade e cruzou rasteiro. Com o gol aberto, Jones Carioca desperdiçou uma chance incrível, acertando a trave de Leandro Santos.
Aos 31, Fumagalli soltou a bomba em cobrança de falta e viu a bola explodir no travessão de Edson. A situação bugrina ficou ainda melhor na sequência, quando Jones Carioca se desentendeu com Fumagalli e acabou sendo expulso pelo árbitro, deixando o Mais Querido em desvantagem numérica. Depois disso, o Guarani pressionou, mas não conseguiu marcar o quarto.
QUE NOITE
Logo no primeiro minuto, Alex Santana cruzou e Edson desviou com as pontas dos dedos, atrapalhando Pipico, que não conseguiu dominar a bola. Aos três, Fumagalli recebeu quase na marca do pênalti e chutou sem chances para o goleiro do ABC. A torcida bugrina explodiu nas arquibancadas do Brinco de Ouro para empurrar o time. Ainda faltava um gol para levar a decisão para os pênaltis.
guarani-6x0Na sequência, a zaga alviverde furou e Erivélton não conseguiu dominar, desperdiçando uma chance incrível. Aos nove, Pipico cruzou rasteiro e Fumagalli finalizou no cantinho de Edson, marcando o quarto. Três minutos depois, Pipico aproveitou sobra e chutou em cima da marcação.
Alex Santana finalizou rente a trave do goleiro alvinegro e quase marcou o quinto. Aos 24, Pipico soltou a bomba de fora da área e a bola explodiu no travessão de Edson. De tanto buscar, o Guarani fez o quinto aos 31. Alex Santana chutou forte na entrada da área e mandou no ângulo de Edson. No minuto seguinte, Echeverria cobrou falta e Leandro Santos espalmou para escanteio. O caixão foi fechado aos 34, quando Pipico subiu mais que todo mundo e cabeceou no canto do goleiro. Depois disso, o Bugre tocou a bola e esperou o apito final para fazer a festa com os torcedores. (Fonte: Futebol Interior).

Jornalista é processado após divulgar salário de funcionário público


 
 
O editor-chefe do site de notícias "Folha MS", Érik Silva, está sendo processado após publicar uma reportagem na qual divulga o salário recebido neste ano por um funcionário público da Câmara de Corumbá, cidade de Mato Grosso do Sul na fronteira com a Bolívia. 
 
O contador Julio Cesar Bravo teria recebido, em março, o vencimento de R$ 45.769,87, valor correspondente a 52 salários mínimos, superando o teto do funcionalismo público, de R$ 39.293,38, destinado a ministros do Supremo Tribunal Federal. 
 
Após a divulgação da reportagem, o Ministério Público Estadual abriu inquérito para averiguar possíveis irregularidades no pagamento de servidores da casa. 
Além da reportagem no "Folha MS", o jornalista compartilhou a notícia em sua página pessoal do Facebook, com o seguinte comentário: "52 SALÁRIOS em um único mês, um aposentado que é obrigado a sobreviver com apenas um por mês, levaria 4 anos e três meses para receber essa grana toda. Vamos lá, gente, paguem seus impostos porque a máquina não pode parar!!!" 
 
No processo, a defesa de Bravo diz que o jornalista cometeu os crimes de injúria, calúnia e difamação, porque a reportagem teria "denegrido publicamente" a imagem do contador. 
 
O jornalista conta que se sentiu surpreso ao ser intimado, já que a reportagem se baseou em informações públicas fornecidas pelo Portal da Transparência, site oficial do governo. 
 
"Foi uma tentativa de censura e intimidação. É nítido que, nas reportagens veiculadas, não foram usados termos pejorativos. Sequer foi mencionado o nome da pessoa que está me processando", diz o editor. 
 
Na opinião do advogado do jornalista, Artur Abelardo dos Santos Saldanha, as informações divulgadas no texto estão de acordo com os dados oficiais do governo e, portanto, "não há cabimento de processo". 
 
"Esse processo, no meu entender, não vinga. Se [o dado divulgado] fosse uma invenção da cabeça dele [Érik], seria absurdo. Mas não, a informação está no Portal da Transparência. Quer dizer, um jornalista não pode divulgar uma informação dada por um órgão oficial? Isso é crime?", diz. Após o término da ação, o advogado diz que pretende entrar com pedido de indenização por danos morais contra o contador. 
 
No processo, Bravo afirma que, ao longo dos 14 anos em que atua como servidor público na Câmara, exerceu seu trabalho com "dedicação e esmero, sequer tirando férias, senão algumas indenizadas". 
 
Essa seria uma das possíveis explicações de o valor do salário ter chegado a R$ 45.769,87: destrinchando o montante, de acordo com o Portal da Transparência, o salário base do servidor é de R$ 8.244,59 e, em março, ele recebeu R$ 17.525,28 em gratificações e R$ 20.000,00 em férias, apesar de constar como "ativo" no mesmo período. Com os descontos, o servidor recebeu R$ 31.549,65 de salário líquido naquele mês. 
 
No entanto, em janeiro do mesmo ano, Bravo já havia recebido outro valor referente a férias -foram R$ 21.023,71. 
 
OUTRO LADO 
Procurado pela reportagem e questionado a respeito do duplo pagamento referente a férias, o advogado de Bravo, José Carlos dos Santos, afirmou que não irá se manifestar até que a apuração do processo seja feita pela Justiça. A Câmara, via assessoria de imprensa, também não quis se pronunciar com relação aos pagamentos relativos ao período de férias. 
 
O presidente da Câmara, Tadeu Vieira (PDT), afirmou em nota que os salários pagos aos servidores "correspondem às qualificações e trabalhos desempenhados, além de estarem de acordo com o duodécimo repassado pela prefeitura". Quanto ao processo, ainda segundo a nota, "não tenho autoridade para coibir o direito de ação de um servidor, seja contra quem for

sábado, 22 de outubro de 2016

Casos de caxumba crescem ; na Bahia são 977 casos

O número de registros de pacientes com caxumba em Salvador subiu de 22, no ano passado, para 540 este ano, de acordo com a Secretaria de Saúde do Município (SMS). O número é cerca de 24 vezes maior. De acordo com o G1, os dados são do último boletim da secretaria, do dia 10 de outubro.
 
Em 2016, ainda foram registrados 16 surtos da doença, enquanto em 2015 nenhum surto foi computado.
Entre os 16 surtos, 11 foram registrados em escolas da cidade. Ainda conforme o G1, a secretaria adotou estratégias recomendadas para interromper a doença, através de bloqueios com uso da vacina. Os locais onde ocorreram os casos são monitorados e a população foi orientada a procurar as unidades de saúde na ocorrência de novos casos.
 
A caxumba é uma doença viral aguda, causada pelo vírus Paramyxovirus, que é transmitida de pessoa a pessoa, seja pela via respiratória ou por contato direto com saliva. Os sintomas são febre baixa, aumento das glândulas salivares, calafrios, dores de cabeça, musculares ao mastigar ou engolir, além de fraqueza, são sintomas que também podem estar presentes.
 


A Secretaria de Saúde (Sesab) informou que foram notificados 977 casos da doença na Bahia neste ano. Além de Salvador, também foram registrados surtos envolvendo 65 pessoas nas cidades de Lauro de Freitas, Muniz Ferreira, Apuarema e Paulo Afonso.

Eduardo Cunha recorre ao Supremo para deixar prisão


Deputado cassado é acusado de receber R$ 5 milhões, depositados em contas não declaradas na Suíça

André Richter, da Agência Brasil
Atualizado em 21/10/2016 19:20:11
  
A defesa do ex-presidente da Câmara dos Deputados federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido de liberdade no final da tarde desta sexta-feira (21). Os advogados alegam que o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela prisão, descumpriu uma decisão da Corte. Cunha está preso desde quarta-feira (19) na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
Na petição, os advogados afirmam que o Supremo já decidiu que Cunha não poderia ser preso pelos fatos investigados contra ele na Operação Lava Jato, ao entender que o ex-deputado deveria ser afastado da presidência da Câmara, em maio. Para a defesa, os ministros decidiram substituir a prisão pelo afastamento.
(Foto: Agência Brasil)
A prisão foi decretada na ação penal em que o deputado cassado é acusado de receber R$ 5 milhões, que foram depositados em contas não declaradas na Suíça. O valor seria oriundo de vantagens indevidas, obtidas com a compra de um campo de petróleo pela Petrobras em Benin, na África. O processo foi aberto pelo Supremo, mas, após a cassação do mandato do parlamentar, a ação foi enviada para o juiz Sérgio Moro porque Cunha perdeu o foro privilegiado.
Entre os argumentos usados para justificar o pedido de prisão de Cunha, a força-tarefa de procuradores da Lava Jato afirmou que a liberdade do ex-deputado representava risco para as investigações.
Segundo a força-tarefa do Ministério Público Federal, "há evidências" de que existem contas pertencentes a Cunha no exterior que ainda não foram identificadas, fato que, segundo os procuradores, coloca em risco as investigações. Além disso, os procuradores ressaltaram que Cunha tem dupla nacionalidade (brasileiL
publicidade