Após celebrar as medalhas de Isaquias Queiroz, Erlon Souza e Robson Conceição, além da de Walace, volante da seleção brasileira de futebol sub-23, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, os baianos já têm novos atletas com quem gastar a torcida. Nesta quarta, acontece a cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos do Rio-2016, com as competições começando na quinta. Ao todo, sete baianos estarão buscando medalha na capital carioca. A maior chance, sem dúvida, é no Futebol de 5, para deficientes visuais. São três baianos na seleção brasileira: Cássio, Gledson e Jefinho. Este último já foi eleito o melhor jogador do mundo em 2010. O Brasil é o atual tricampeão paralímpico, bicampeão mundial e não perde uma competição desde 2006. Na natação, a Bahia terá Verônica Almeida, veterana de dois Jogos Paralímpicos e bronze no Pan de Toronto nos 50m da classe S7. No remo, Renê Pereira foi 5º colocado no Mundial de 2015 e tem reais chances de medalha no Rio. No atletismo são duas baianas, sendo que ambas não moram no estado. Raíssa Rocha, do dardo na classe F56, é atual vice-campeã mundial e mora em Uberaba. Já Tascitha Cruz, que mora no Rio, ficou em 4º nos 100m da T36 no Mundial do Catar, no ano passado. Ela também tem chance de subir ao pódio.
- em abril, durante o governo DilmaSancionada pelo presidente em exercício Rodrigo Maia (centro), que ocupa o cargo durante a viagem de Temer à China, nova lei aumenta limite para abertura de crédito suplementar sem autorização do Congresso, as chamadas "pedaladas fiscais". Proposta foi enviada
O presidente em exercício, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), sancionou nesta sexta-feira (02/09) a lei que flexibiliza as regras sobre os limites para abertura de crédito suplementar, previstos na Lei Orçamentária de 2016, sem necessidade de autorização do Congresso Nacional.
De acordo com a nova lei, publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, o governo está autorizado agora a reforçar 20% do valor de uma despesa prevista no Orçamento de 2016, mediante o cancelamento de 20% do valor de outra despesa. O limite anterior era de 10%.
Em relação a obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o limite de reforço de recursos também ficou em 20%, sendo que era de 30% anteriormente.
O texto deixa claro, porém, que as alterações realizadas na programação orçamentária devem ser compatíveis com a obtenção da meta de superávit primário estabelecida para o ano de 2016 - apesar do termo, o orçamento aprovado em janeiro deste ano já previa déficit primário.
A lei, proposta ainda durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, foi enviada ao Congresso em abril de 2016. O governo alega que o limite de 20% dá mais flexibilidade aos gestores públicos na hora de fazer ajustes necessários no Orçamento, principalmente em anos de restrições de receitas.
Uma das acusações contra Dilma no processo de impeachment foi justamente a abertura de crédito suplementar, aumentando despesas quando o governo já admitia que não cumpriria a meta de superávit do ano, o que era proibido na legislação da época e não sofreu mudanças com a nova lei.
A defesa de Dilma argumentou que os decretos de suplementação de crédito não aumentaram os gastos do governo - portanto não afetaram a meta de superávit -, apenas remanejaram despesas previamente autorizadas pelo Legislativo. O Senado, porém, não entendeu dessa forma e, em julgamento há dois dias, decidiu cassar o mandato da petista.