segunda-feira, 27 de abril de 2015

Morre o jornalista feirense Anchieta Nery

Morreu na tarde de hoje (27), o jornalista e ex-secretário de comunicação da prefeitura de Feira de Santana, Anchieta Nery, que também já prestou serviço à prefeitura de Santo Estevão, na gestão do ex-prefeito Rogério Costa (PT). 

BAIANO: Vitória da Conquista goleia o Bahia e só perde o título com um desastre


 

O Bode está muito perto de gritar "é campeão" e pode perder por até dois gols de diferença na próxima partida


Vitória da Conquista, BA, 26 (AFI) - Vitória da Conquista está neste domingo com o grito de "é campeão" entalado na garganta. Na primeira partida da decisão doCampeonato Baiano, o Bode passou por cima do favorito Bahia ao vencer por sonoros 3 a 0, em partida disputada no Estádio Lomanto Júnior. Uma mão já está na taça

Previsão do tempo para Santo Estevão

Santo Estevão
27/04
Segunda - Previsão Completa
Período
Tempo
Temp.
Chuva
Vento
Umid.
AlertasOutros
Madrugada
chuviscos
23°C
1mmSSE-11
82%
Nenhum
Máxima:
28ºC
Mínima
22ºC
Chuva Total:
7mm 
Nascente:
05h45min
Poente:
17h23min
Manhãchuvas22°C1mmSSE-14
73%
Nenhum
Tarde
chuvas rápidas
28°C
3mmSSE-18
51%
Nenhum
Noitechuviscos23°C2mmSE-13
78%
Nenhum
28/04
Terça - Previsão Completa
Período
Tempo
Temp.
Chuva
Vento
Umid.
AlertasOutros
Madrugada
chuvas
22°C
3mmS-10
83%
Nenhum
Máxima:
28ºC
Mínima
21ºC
Chuva Total:
8mm 
Nascente:
05h45min
Poente:
17h22min
Manhãchuvas rápidas21°C3mmSSW-9
75%
Nenhum
Tarde
chuvas
28°C
2mmSSE-11
48%
Atencao
Noitepoucas nuvens23°C0mmSE-12
76%
Nenhum
29/04
Quarta - Previsão Completa
Período
Tempo
Temp.
Chuva
Vento
Umid.
AlertasOutros
Madrugada
poucas nuvens
21°C
0mmSSE-6
83%
Nenhum
Máxima:
29ºC
Mínima
20ºC
Chuva Total:
5mm 
Nascente:
05h46min
Poente:
17h22min
Manhãpancadas20°C3mmSSE-4
69%
Nenhum
Tarde
pancadas
29°C
2mmSE-13
45%
Nenhum
Noitenublado23°C0mmSSE-16
78%
Alerta
Dia
Tempo
Temperatura
Chuva
Atmosfera
30/04
Quinta
chuvas
21°C/26°C
6mm

domingo, 26 de abril de 2015

Condenados chegam a local de execução na Indonési

Rodrigo Gularte está entre os condenados à morte por tráfico de drogas


– foram levados para a prisão de segurança máxima onde ocorrerá o fuzilamento. O presídio fica em Nusakambangan, em Cilacap, a 400 quilômetros de Jacarta. Neste sábado (25/04), as autoridades indonésias notificaram os nove condenados sobre o cumprimento da pena, que já pode ocorrer após 72 horas.
Além do brasileiro, estão na fila de execução cidadãos da Austrália, Filipinas, Nigéria e de Gana. Rodrigo Gularte está preso desde julho de 2004, quando entrou na Indonésia com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe.
Ao anunciar as notificações, o porta-voz do procurador-geral da Indonésia, Tony Spontana, não precisou a data das execuções. No entanto, a defesa da filipina Mary Jane Veloso, uma das condenadas à morte, disse que a sua cliente foi informada que seria executada na próxima terça-feira (28).
Diplomatas e familiares dos estrangeiros condenados estiveram na ilha de Nusakambangan, onde se reuniram com autoridades indonésias e com os condenados à morte, segundo informou o jornal "O Globo".

Tentativas frustradas

A defesa de Gularte ainda tenta convencer a Justiça da Indonésia de que ele precisa de tratamento psiquiátrico, na tentativa de adiar a execução. O governo brasileiro também continua "realizando gestões sobre o caso, por razões humanitárias e tendo em conta o estado de saúde do cidadão brasileiro", informou o Itamaraty à Agência Brasil.
O Itamaraty ressaltou os reiterados pedidos feitos, "em caráter urgente", de internação imediata do brasileiro em um hospital local.
Na sexta-feira, o encarregado de Negócios da Indonésia no Brasil foi convocado para uma reunião com o embaixador Carlos Alberto Simas Magalhães, subsecretário-geral das Comunidades Brasileiras no Exterior, em um gesto que demonstra insatisfação do governo brasileiro com a situação.
Até agora, porém, todos os pedidos de clemência dos estrangeiros foram negados pelo presidente indonésio, Joko Widodo.

Manifestações na França

Um dos estrangeiros condenados à morte por tráfico de drogas e que também está na fila do fuzilamento, o francês Serge Atlaoui não foi levado para Nusakambangan. Tony Spontana informou que o cumprimento de pena do francês foi adiada porque ainda há um recurso legal pendente de exame.
Durante esta semana, o governo francês ameaçou retaliar a Indonésia caso Atlaoui, condenado em 2007, seja fuzilado. O presidente François Hollande chegou a falar em implicações "com a França e a Europa". Neste sábado, cerca de 200 pessoas participaram de um protesto em Paris contra a execução do francês.
Em janeiro, a Indonésia executou seis traficantes de drogas, incluindo o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, o que causou uma crise diplomática entre a Indonésia e o Brasil. O país asiático, que retomou as execuções em 2013 após cinco anos, tem 133 prisioneiros no corredor da morte, dos quais 57 condenados por tráfico de drogas, dois por terrorismo e 74 por outros crimes.

Leia mais em: http://zip.net/bhq78H

O Papa não credencia diplomata gay



O Vaticano vinha há três meses enviando sinais ao governo francês de que não credenciaria como embaixador junto à Santa Sé o diplomata Laurent Stefanini – homossexual publicamente assumido. O presidente François Hollande fez que não entendeu, e manteve sua decisão de testar na prática o papa Francisco, popular em todo o mundo por suas declarações bastante liberais. E lá se foi Laurent para Roma. Na semana passada Francisco o recebeu, mas apenas para dizer-lhe pessoalmente que não o aceitava como embaixador. O papa não hesitou em afirmar que não concorda com o “casamento para todos”. Foi um recado à França e demais países que aprovam a união entre pessoas do mesmo sexo. A princípio, Francisco agiu como deveria, uma vez que ele representa a comunidade católica que em sua maioria é contrária ao casamento homossexual. O choque de religiosos e laicos progressistas é que Francisco se autoemoldurou demasiadamente como liberal e, na hora de provar tal liberalidade, falou mais alto a tradição.

sábado, 25 de abril de 2015

Marta Suplicy. O PT traiu o Brasil

Marta Suplicy foi deputada, prefeita de São Paulo, ministra do Turismo, da Cultura e atualmente cumpre mandato de senadora. Sempre pelo PT, partido em que milita desde o início da década de 80. Trinta e cinco anos, de muitas vitórias e algumas derrotas, um mensalão e um petrolão depois, que descreve como uma "avalanche de corrupção", ela decidiu deixar a legenda a que dedicou metade de sua vida. Marta tem convite de quase todos os partidos políticos do Brasil, mas se inclina mais para o PSB de Eduardo Campos, o candidato morto em um desastre de avião na campanha presidencial do ano passado. Enquanto desenhava estrelinhas em uma folha de papel, Marta falou a VEJA de seus motivos para romper com o PT e de seu "projeto de nação".
A senhora saiu do PT ou o PT a deixou antes? Tenho muito orgulho de ter ajudado a fundar o PT. Acreditei, me envolvi, trabalhei décadas, com dedicação total. Saio do PT porque, simplesmente, não é o partido que ajudei a criar. O PT se distanciou dos seus princípios éticos, das suas bases e de seus ideais. Dessa forma traiu milhões de eleitores e simpatizantes. Eu sou mais uma entre as pessoas que se decepcionaram com o PT e não enxergam a possibilidade de o partido retomar sua essência. Respondendo a sua pergunta, estou segura de que meus princípios nunca mudaram, são os mesmos da fundação do PT, os mesmos com os quais criei os meus três filhos. Agora tenho um desafio, o desafio do novo. Quero ter um projeto para o meu país. Um projeto em que acredite. É isso que eu vou buscar.
O que mais pesou na sua decisão? O componente ético é muito forte. A decepção foi tremenda. Não foi fácil ver os integrantes da cúpula do partido na prisão. Discordo da maneira pública pela qual eles foram julgados e sentenciados. O processo judicial pode ter sido perfeito, mas a humilhação pública que eles sofreram não se justifica. Por essa razão eu não me manifestei durante o julgamento do mensalão. Mas senti que havia um profundo distanciamento do que nós, petistas, queríamos para o Brasil. Reconheço o muito que já se fez em termos de diminuição da pobreza e do aumento da mobilidade social. Mas eu percebo também que a cúpula se fechou e, cercada por interesses corporativistas de certos movimentos sociais e sindicalistas, trabalha apenas para se manter no poder. O PT não tem mais projeto para o Brasil. Se não recuperar seus princípios éticos, da fundação, não voltar às suas bases, se ficar só no corporativismo, o PT vai virar uma pequena agremiação. Teria chance se fosse no caminho oposto, mantendo sua base social, mas incorporando uma classe média que ele mesmo ajudou a criar. Mas, se você perguntar se o PT fará o que é preciso para se salvar, minha é resposta é não.
Houve uma gota d'água? A escolha do Fernando Haddad para ser candidato à prefeitura de São Paulo, em 2012, foi muito difícil para mim. Mas respirei fundo e fiz campanha para ele. Sei que minha participação foi fundamental para a vitória do Haddad. Antes já tinha sido praticamente abandonada na minha eleição para o Senado. Ganhei com enorme dificuldade. O PT fez campanha muito mais forte para o candidato Netinho do que para mim. Então comecei a pensar no que estava fazendo no PT. Em 2014, meu nome nem foi cogitado para a corrida ao governo de São Paulo, embora eu tivesse 30% das intenções de voto. Aí vem essa avalanche de corrupção. Engoli muita coisa na política. Mas, quando vi que estava em um partido que não tem mais nada a ver comigo, que não luta pelas bandeiras pelas quais eu me bati e que ainda me tolhe as possibilidades - e eu sei que sou boa -, a decisão de sair ficou fácil.
A senhora não viu os sinais da "avalanche de corrupção" no PT? Não, porque eu nunca participei disso. Não tinha a mais leve ideia. Como a maioria dos petistas não tinha também. Se você não estava ali naquela meia dúzia, você não sabia.
Quando ficou evidente sua saída, a máquina de destruição de reputações do partido começou a agir com a acusação de que a senhora, uma aristocrata, nunca foi realmente do PT. Isso magoa?Essas pessoas nunca estiveram na minha pele. Dei ao PT uma cara de classe média palatável. Isso abriu outro horizonte, com a adesão de uma classe média que não se identificava com o sindicalismo. Se não posso dizer que a inventei, tenho certeza de que contribuí muito para a modernidade do PT. Esse tipo de crítica não me afeta.
A senhora teve um papel de destaque no "Volta, Lula", movimento para afastar Dilma e lançar como candidato o ex-presidente. Por quê? Eu tinha certeza de que, se a Dilma vencesse, teria um segundo mandato muito difícil, como está sendo efetivamente. Achava que com o Lula teríamos condição de rever com clareza os erros cometidos e, assim, reunir força política para tirar o Brasil daquela situação. A maioria dos deputados e dos senadores preferia a candidatura do Lula pelas mesmas razões que as minhas. Eles só foram mais cuidadosos.
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