quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Dia da Consciencia Negra

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Em 20 de novembro comemora-se no Brasil o Dia da Consciência Negra. Mas você sabe o motivo de escolha dessa data?
Foi nesse dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi dos Palmares. Este foi a liderança mais conhecida do chamado Quilombo dos Palmares, que se localizava na Serra da Barriga, atual estado de Alagoas. A fama e o símbolo de resistência e força contra a escravidão mostrado pelos palmarinos fizeram com que a data da morte de Zumbi fosse escolhida pelo movimento negro brasileiro para representar o Dia da Consciência Negra. A data foi estabelecida pela Lei 12.519/2011.
Outro motivo para a escolha dessa data foi o fato de que no Brasil o fim da escravidão é comemorado em 13 de maio. Nesse dia, no ano de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea que abolia a escravidão no Brasil. Porém, comemorar o fim da escravidão em uma data em que uma pessoa branca e pertencente à família real portuguesa, a principal responsável pela escravidão no Brasil, assinou uma lei pondo fim ao cativeiro faz parecer que a abolição foi feita pelos próprios escravistas. Faz com que a abolição fosse apresentada como um favor dos brancos aos negros.
A escolha do dia 20 de novembro serviu, dessa forma, para manter viva a lembrança de que o fim da escravidão foi conseguido pelos próprios escravos, que em nenhum momento durante o período colonial e imperial deixaram de lutar contra a escravidão.
Os quilombos não deixaram de existir quando Palmares foi destruído sob o comando do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho. Vários outros quilombos foram formados nos duzentos anos após o fim de Palmares.
Mesmo nos anos finais da escravidão a ocorrência de fugas em massa de escravos das fazendas, a ocupação de terras e a realização de rebeliões foram muito importantes para que a Lei Áurea fosse assinada.
O fim da abolição não representou também o fim dos problemas sociais para os escravos libertados. O racismo e a resistência à inclusão dos negros na sociedade brasileira após a abolição foram também um motivo para se escolher o 20 de novembro como data para se lembrar dessa situação.
A resistência dos afrodescendentes não se fez apenas no confronto direto contra os senhores e forças militares, ela também ocorreu no aspecto religioso e cultural, como no candomblé, na capoeira e na música. Relembrar essas características culturais é uma forma de mostrar a importância dos africanos escravizados e de seus descendentes na formação social do Brasil.
São esses alguns dos objetivos da comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra em 20 de novembro.

Chineses querem comprar jumentos do Brasil


por
iG São Paulo
Publicada em 18/11/2015 20:52:28
Em viagem oficial à China, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, se reuniu com empresas chinesas em um seminário promovido pelo governo brasileiro. O pedido de um dos presentes no encontro chamou a atenção da ministra e rendeu comentários no Twitter dela.
O investidor se interessou pela importação de jumentos para a China, mas o que chamou atenção foi o número proposto por ele: 1 milhão de jumentos por ano. A ministra ainda comentou o pedido de outro empresário, que demanda 10 mil toneladas de casca de tangerina por ano

Oficinas gratuitas e feira de manufaturas e gastronomia abrem Afro Fashion Day


 

Além das manufaturas, uma área reservada à gastronomia vai levar comida baiana aos participantes do evento
Livia Montengro (redacao@correio24horas.com.br)
  
O desfile coletivo que vai acontecer amanhã, às 18h30, na Praça da Cruz Caída (Centro Histórico), é o ponto alto da programação do Afro Fashion Day. Mas o evento começa bem antes, às  15h, com oficinas gratuitas de turbante e maquiagem e uma feira de manufaturas e gastronomia que vai reunir produtos de 18 das 26 marcas que estarão na passarela, além dos quitutes do restaurante Dona Mariquita e do Abará do Original.
No espaço de vendas estarão disponíveis roupas masculinas e femininas, moda praia, bijuterias, bolsas, calçados e até turbantes. Participam da feira as marcas Afreeka, Aládio Marques, By Aninha Acessórios, Carol Barreto, Com Amor, Dora, Crioula, Dresscoração, Goya Lopes, Jeferson Ribeiro, Ju Fonseca, Katuka Africanidades, La Abuela, N Black, Negrif, Ori Turbantes, Outerelas, Porto de Biquíni e Vinicius Cerqueira -, além das camisetas do Instituto Comvida. A maioria das compras  poderá  ser feita em dinheiro, cartão de crédito e débito.
Peças da Crioula estarão à venda partir de R$ 55. “As camisas têm o maior destaque. As estampas são criadas por diversos ilustradores que reproduzem, de acordo com o seu traço artístico, os conceitos da marca”, explica o designer Alex Bispo. A marca de acessórios Outerelas vai levar colares, brincos, pulseiras e bolsas. Os preços começam em R$ 15. “São peças exclusivas, confeccionadas para o Afro Fashion Day”, revela a designer Paula Outerelo.
Sungas de R$ 79 a R$ 169 estarão no espaço de Jeferson Ribeiro. “Transformei fotos que tirei em viagem em prints para a marca Mar, que acabo de lançar”, conta o estilista, que também vai apresentar sua primeira linha de sandálias femininas em couro (R$ 159). A Porto Biquíni completa o mix de moda praia com itens femininos. “São lenços, chapéus, bijuterias e bolsas, além dos biquínis, que se adequam aos diferentes biótipos”, assegura a estilista Taís Alves. As duas peças vão custar de R$ 88 a R$ 116.

Luiz Argolo: de político promissor a condenado na Lava Jato

Foi em outubro de 2014 que o ex-deputado federal Luiz Argolo começou a viver um inferno astral. O jovem baiano da pacata cidade de Entre Rios, que ascendia na carreira política, pode ter visto na noite desta segunda-feira (16) os seus desejos políticos virarem pó após a condenação a quase 12 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Mas a ruina na sua carreira política iniciou no ano passado quando não conseguiu se reeleger para deputado federal.
Os 63.649 votos não foram suficientes para manter o cargo. Para aliados, ali se iniciou um efeito dominó. Sem o cargo, Argolo perdeu o foro por prerrogativa de função (direito concedido a parlamentares, presidente da República, ministros, juízes e membros do Ministério Público de serem investigados e julgados por tribunais superiores). Isto permitiu que na manhã do dia de 10 de abril, o ex-parlamentar fosse preso em casa no bairro do Caminho das Árvores em Salvador, na 11ª fase da operação da Lava Jato. Poucos dias após, foi levado para a Superintendência da Polícia Federal e depois transferido para o Complexo Médico Penal (CMP), ambos em Curitiba, onde recebeu a notícia da sua condenação.
Com 35 anos hoje, Argolo era visto no mundo político e empresarial como um jovem promissor. Em delação premiada, o dono da empreiteira UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, chegou a dizer que dava as "contribuições" ao ex-deputado porque apostava em seu futuro. "Eu considerava, e considero, o Luiz Argolo como um parlamentar que tivesse futuro, tinha boas ideias, era baiano. [Ele] tinha um reduto eleitoral no interior da Bahia que era interessante e tinha boas relações no Congresso. Eu resolvi me relacionar com ele", contou Pessoa.
Nos 14 anos de carreira política, Argolo foi além de vereador e deputado federal, prefeito interino em Entre Rios e deputado estadual por duas vezes. Passou por quatro partidos políticos, PFL, PPB, PP, Solidariedade e hoje está sem partido.