quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Nova Comarca: Juiz do Toque de Acolher agora está em Entre Rios

Já está respondendo pela Comarca de Entre Rios, que se localiza a 130 km de Salvador, capital baiana, o dinâmico juiz José Brandão Netto, responsável por adotar a medida protetiva do Toque de Acolher, de forma pioneira na Bahia. Após passar quatro anos em Cícero Dantas, o magistrado chega ao novo endereço Judiciário com vários planos para as Varas da Infância e Juventude e também a Criminal.

Netto nos adiantou que a medida protetiva do Toque de Acolher poderá ser implantada em Entre Rios, mas ele também ressalta que o Toque de Estudo e Disciplina tem muita relevância para o bom andamento de uma cidade, uma vez que a portaria foi criada para combater evasão escolar. “Lugar de criança é na escola e o pai tem obrigação de matriculá-la, caso contrário configura-se crime de abandono intelectual”, pontuou.

O polêmico magistrado por onde passa deixa registros da sua competência, pois no município de Santo Estevão ele adotou o Toque de Acolher que proibia menores de andar nas ruas em horários determinados pela portaria, ele também mandou prender uma mãe por crime de abandono intelectual, uma vez que ela não matriculou a filha.

Sempre procurou parcerias com as autoridades de onde passou, pois em Santo Estevão, ele também trabalhou em conjunto com a Secretaria de Educação, pedindo para que o enviassem toda lista de alunos em situação de evasão escolar.

 Ao deixar uma Comarca, o juiz Brandão desperta sentimento de saudades por parte dos jurisdicionados. O que assegura tal afirmativa são os abaixo-assinados iniciados nas cidades de Maracás e Santo Estevão, um total de dez mil assinaturas, que simboliza a admiração que a população tem pelo seu trabalho. (Clécia Rocha)

Bolsonaro aciona PGR e pede bloqueio de fundo partidário do PSL e fim do comando de Bivar



Bolsonaro aciona PGR e pede bloqueio de fundo partidário do PSL e fim do comando de Bivar
O presidente Jair Bolsonaro acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) e solicitou o bloqueio do fundo partidário do PSL. No pedido, o chefe do Executivo brasileiro também pede o afastamento do presidente do partido, deputado Luciano Bivar.


Conforme apuração da Folha de S. Paulo, a solicitação de Bolsonaro ainda inclui a abertura de investigação para a "apuração dos indícios de ilegalidades" na movimentação do dinheiro que é repassado à legenda pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), "em nome da transparência, da moralidade e do resguardo e proteção do patrimônio público".

Os membros do PSL estão em embate e divididos desde que Bolsonaro quis colocar o filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro na liderança do partido na Câmara dos Deputados. Desde então, as duas alas do PSL tem brigado pelo controle da legenda e do fundo partidário. Ainda de acordo com reportagem da Folha, a cifra pode chegar aos R$ 110 milhões no final deste ano.