Ex-jogador de Atlético-MG, Corinthians e Flamengo foi condenado a 22 anos e três meses
Preso há seis anos e sete meses, Bruno deixou a Apac (Associação de
Proteção e Assistência a Condenados) de Santa Luzia (MG) nesta
sexta-feira (24). O ex-goleiro de Atlético-MG, Corinthians e Flamengo
teve seu pedido de prisão revogado e agora está em liberdade
condicional.
A liminar, deferida pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo
Tribunal Federal, permite que o jogador recorra em liberdade da
condenação por sequestro, morte e ocultação do cadáver de Eliza Samudio —
o jogador foi condenado a 22 anos e três meses.
Bruno deixou a Apac de cabeça erguida, camisa polo branca, calça jeans e
um enorme relógio dourado no pulso esquerdo. O tempo todo ao seu lado, a
mulher Ingrid Calheiros, com quem se casou na prisão em Santa Luzia (MG). Alguns poucos amigos também estiveram presentes no momento da saída do jogador.
Inicialmente, Bruno ficaria na casa da avó materna, Luceli Alves de
Souza, a qual ele chama de "mãe". O jogador, no entanto, recebeu
propostas de Montes Claros e Independente de Limeira. Em liberdade
condicional, ele informar ao juiz sempre que necessitar mudar de
cidade.
Bruno começou a jogar futebol profissionalmente no Atlético-MG em 2002.
Sem espaço no time titular, foi parar no Corinthians em 2006, mas nem
chegou a atuar e logo se transferiu para o Flamengo. Por lá, começou a
bater faltas, conquistou fama e reconhecimento com os títulos do
Brasileirão (2009) e do Carioca (2007, 2008 e 2009). Chegou a ser
cogitado na seleção brasileira e teria um pré-contrato assinado com o
Milan-ITA.