O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), classificou nesta
terça-feira (13) como “medievais” as condições das prisões brasileiras.
"Se fosse para cumprir muitos anos na prisão, em alguns dos nossos
presídios, eu preferiria morrer". Ele diz ainda que “os presídios
brasileiros precisam ser melhorados. Entre passar anos num presídio
brasileiro e perder a vida, eu talvez preferisse perder a vida. Os seres
humanos quando não são tratados como humanos eles se sentem
injustamente violentados", afirmou ao responder se apoiava a adoção da
pena de morte e da prisão perpétua no Brasil, em entrevista coletiva
após evento sobre segurança, organizado pelo Lide (Grupo de Líderes
Empresariais), em São Paulo.
Cardozo diz ser contrário a ambas penas, explicando que é necessário melhorar o atual sistema prisional, ao invés de adotar essas medidas. "Não é uma postura de governante, é uma postura de cidadão que acha que a pena de morte não é solução para nada”.
O ministro também afirmou que o crescimento do crime organizado é possível apenas em associação com algum nível de corrupção no Estado. “Não existe crime organizado que cresça sem desmando, sem corrupção. A violência gerada por organizações criminosas dificilmente se enraíza sem um certo grau de corrupção no Estado. Isso não é no Brasil, é no mundo."
Cardozo diz ser contrário a ambas penas, explicando que é necessário melhorar o atual sistema prisional, ao invés de adotar essas medidas. "Não é uma postura de governante, é uma postura de cidadão que acha que a pena de morte não é solução para nada”.
O ministro também afirmou que o crescimento do crime organizado é possível apenas em associação com algum nível de corrupção no Estado. “Não existe crime organizado que cresça sem desmando, sem corrupção. A violência gerada por organizações criminosas dificilmente se enraíza sem um certo grau de corrupção no Estado. Isso não é no Brasil, é no mundo."