sábado, 28 de janeiro de 2017

Samu da região de Feira segue em 'stand by', diz Zé Ronaldo que cobra ação do Estado





O dilema das ambulâncias do Samu na região de Feira de Santana permanece sem solução. Entregues em dezembro de 2012, os veículos seguem parados, guardados em pátios e estacionamentos, sem nenhuma utilidade para as populações. Presente na eleição da UPB, nesta quarta-feira (25), o prefeito de Feira, Zé Ronaldo, afirmou que o problema continua em "stand by", ou seja, em espera, sem definição.  Segundo Ronaldo, o caso está emperrado pela queixa das cidades menores que reclamam do custo do serviço. "Está em stand by. Os municípios pequenos alegam que estão sem dinheiro para bancar mais um serviço", disse ao Bahia Notícias. O problema do Samu voltou à tona após a inauguração de uma policlínica em Feira de Santana na semana passada. Mesmo alinhado ao novo governo federal, que também repassa verba para o serviço, Ronaldo disse que o problema pode ser encaminhado com mais apoio da secretaria de saúde do estado (Sesab). "Acho que o governo do estado com a secretaria de saúde poderia participar mais para incentivar a implantação do Samu na região", declarou. Várias cidades que receberam as ambulâncias ainda não tiveram o benefício de usarem o serviço. São os casos de Amélia Rodrigues (ver aqui), Ipirá (ver aqui), Riachão do Jacuípe, Baixa Grande, Conceição do Jacuípe, Coração de Maria, Irará (ver aqui), Nova Fátima, Santa Barbara e Santo Estevão. Algumas cidades receberam duas unidades, uma de atendimento avançado [USA], e outras, uma, de atendimento básico [USB]. Em 2015, o custo mensal da USA girava em torno de R$ 150 mil, enquanto que a USB ocasionava um gasto de quase R$ 40 mil. Os valores devem ser repartidos entre Municípios, Estado e a União