sábado, 8 de agosto de 2015

Polícia Civil elucida crime da Ladeira Vermelha em menos de 24h


 

Bruno efetuou todos os disparos contra a vítima
 
Os policiais Civis de Santo Estevão elucidaram o homicídio ocorrido por volta das 13h de ontem (6), na Ladeira Vermelha, em Santo Estevão.
Logo após o crime, os policiais Machado, Afrânio, Bernardino, Silva e Marival, liderados pelo delegado Dr. Euvaldo Costa, apertam o cerco contra os criminosos. De imediato eles conseguiram descobrir os detalhes do crime que envolvem relacionamento afetivo e tráfico de drogas.
Por volta das 14h de ontem, a investigação levou a polícia até Adriana Maria de Jesus, namorada da vítima Antonio Pereira Mangabeira, de 39 anos.  Adriana, de acordo com a polícia, vende drogas para um traficante que comanda o crime de dentro de um presídio.  A vítima, de acordo com o depoimento da sua namorada, tinha dívidas com o tráfico.

Ordem partiu de presidiário - Segundo a polícia, o traficante enviou para Santo Estevão, um homem conhecido como Bruno (foto no destaque), que chegou um dia antes do crime a cidade, ficando hospedado na casa da própria namorada da vítima, que segundo as investigações, sabia que iria ocorrer o crime.

Carona para a morte - No dia do crime, Adriana, Bruno e a vítima estavam juntos minutos antes de tudo acontecer. Depois do almoço, Bruno sai de bicicleta com a vítima, onde na Ladeira Vermelha já havia outro comparsa esperando. Bruno confessou que efetuou os disparos e teve apoio do motoqueiro para fugir.
Após o crime, segundo a polícia, Bruno retorna para a casa de Adriana, que recebe por telefone, a ordem do traficante e mandante do crime para que ela entregue R$ 70 para facilitar a fuga de Bruno.


A terceira pessoa – Ao identificar Bruno como o autor do crime, a polícia já sabia que ele tinha ligação com uma terceira pessoa. Desde o mês de junho, a polícia Civil vinha investigando Marcelo, mais conhecido como Pinguim. A polícia tinha informações que Pinguim seria o braço direito do traficante na cidade de Santo Estevão. Ao cruzar as informações, a polícia prendeu Marcelo no bairro Pau de Vela, na loja em que trabalhava. Em sua residência a polícia encontrou 167 pedras de crack prontas para comercialização além de diversos comprovantes de depósitos e pagamentos bancários, supostamente ligados ao comércio de entorpecentes.
Bruno confessou que Marcelo foi quem cuidou da logística do crime, trazendo os criminosos para a cidade e dando fuga após o crime


corrreio da  cidade