domingo, 18 de agosto de 2013

Mães criam grupo ''antiterrorismo'' contra empregadas

 

 

 

17/08/2013 11:55


Indignadas, cerca de 20 mães com sobrenomes tão colunáveis como Gasparian, Vidigal, Pignatari, Souza Aranha e Flecha de Lima se juntaram há cinco anos para fundar o GATB: Grupo Anti-Terrorismo de Babás.

A ideia era se proteger da "petulância" das funcionárias, dar dicas sobre o que fazer em caso de "abuso de direitos" e ainda trocar ideias sobre cabeleireiros, temporadas de esqui em Aspen e veraneios em condomínios do litoral norte.
Hoje, o grupo antiterrorista agrega por volta de cem mulheres que disparam e-mails diariamente. No campo "assunto", leem-se frases como: "É necessário pagar feriado??", com várias interrogações ou exclamações, inclusive em inglês, dependendo do tema. "Help!!"
Decisões em relação às empregadas são contadas como bravatas: "Girls, mandei a copeira e a cozinheira embora numa tacada só. Além de diversos furtos ao longo do ano, Rolex, roupas, etc, comprovamos um furto numa sexta à noite que só pode ter sido uma das duas", diz a integrante.
Dadas a rasgos de generosidade, elas passam adiante babás que não quiseram: "Oi, queridas amigas, é o seguinte: minha babá quebrou o braço e a irmã da minha folguista veio cobrir. Eu tinha até falado que se eu gostasse ia ficar com ela, mas o D. não quer duas irmãs juntas. O bom é que é daquelas que topam tudo: lava louça, passeia com os cachorros e até cozinha. Não é casada, mas tem um filho de 15 anos que se vira sozinho. Bom, quem tiver interessada o telefone é..."
Em autorreferências, as "girls" se ufanam: "Chique é ser GATB, onde meninas ajudam às outras sem pedir nada em troca!!"
Fonte: Estadão