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17/05/2013 20:31 |
Enquanto a senadora da República
Lídice da Mata (PSB) prega mais de uma candidatura entre os partidos da
base de sustentação do governo Jaques Wagner (PT) e o ex-prefeito de
Camaçari, Luiz Caetano (PT) defende um municipalista na gestão do
estado, até o momento, o vice-governador e secretário Otto Alencar (PSD)
parece calçar as sandálias da humildade quando se refera a sucessão em
2014.
Em evento do PSD em Feira de Santana, Alencar recebeu apoio irrestrito
dos colegas de legenda Fernando Torres e Gilberto Kassab, mas foi
comedido com o microfone nas mãos. O político preferiu falar dos números
do partido no estado, que conta com 71 prefeitos, 10 deputados
estaduais, 6 deputados federais e mais de 550 vereadores.
"Eu não vou ser candidato de mim mesmo, tenho que ser candidato de
alguém, de um grupo, para servir a população em um cargo que já ocupei",
disse Otto, referindo aos nove meses em que governou o estado entre
abril a dezembro 2002, quando pertencia ao grupo ligado ao carlismo.
Mesmo com o nome cogitado para o governo, Alencar diz que a prioridade
seria concorrer a uma vaga no Senado.
O vice-governador baiano aproveitou a nomeação do correligionário e
vice-governador do estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos para
ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência
da República, para defender a reforma tributária e a desburocratização
para a abertura de micro e pequenas empresas no país.
Para o líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Zé Neto
(PT), Otto Alencar 'é um grande parceiro do governo do estado'. "A
nomeação de Afif demonstra uma consolidação da aliança mais específica
em São Paulo e esse estreitamento pode refletir também na Bahia",
apontou o parlamentar.
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