sábado, 18 de maio de 2013

Minguém é candidato de si mesmo, afirma vice governador

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17/05/2013 20:31

Enquanto a senadora da República Lídice da Mata (PSB) prega mais de uma candidatura entre os partidos da base de sustentação do governo Jaques Wagner (PT) e o ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT) defende um municipalista na gestão do estado, até o momento, o vice-governador e secretário Otto Alencar (PSD) parece calçar as sandálias da humildade quando se refera a sucessão em 2014. 
Em evento  do PSD em Feira de Santana, Alencar recebeu apoio irrestrito dos colegas de legenda Fernando Torres e Gilberto Kassab, mas foi comedido com o microfone nas mãos. O político preferiu falar dos números do partido no estado, que conta com 71 prefeitos, 10 deputados estaduais, 6 deputados federais e mais de 550 vereadores.
 
"Eu não vou ser candidato de mim mesmo, tenho que ser candidato de alguém, de um grupo, para servir a população em um cargo que já ocupei", disse Otto, referindo aos nove meses em que governou o estado entre abril a dezembro 2002, quando pertencia ao grupo ligado ao carlismo. Mesmo com o nome cogitado para o governo, Alencar diz que a prioridade seria concorrer a uma vaga no Senado.
 
O vice-governador baiano aproveitou a nomeação do correligionário e vice-governador do estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos para ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, para defender a reforma tributária e a desburocratização para a abertura  de micro e pequenas empresas no país.
 
Para o líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Zé Neto (PT), Otto Alencar 'é um grande parceiro do governo do estado'. "A nomeação de Afif demonstra uma consolidação da aliança mais específica em São Paulo e esse estreitamento pode refletir também na Bahia", apontou o parlamentar.