sexta-feira, 3 de junho de 2016

O senador Romário (PSB-RJ) renunciou nesta quarta-feira (1º) à vaga de titular na comissão especial do impeachment


 

Alan Marques - 20.ago.2015/Folhapress
BRASÍLIA, DF, BRASIL, 20.08.2015. O senador Romário preside sessão da CPI do Futebol. (FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER
O senador Romário em sessão da CPI do Futebol
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O senador Romário (PSB-RJ) renunciou nesta quarta-feira (1º) à vaga de titular na comissão especial do impeachment e será substituído pela senadora Lúcia Vânia (PSB-GO).
Em nota publicada em sua página no Facebook, o senador argumenta que votou pela admissibilidade do processo de impeachment, o que levou ao afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff, para que se pudesse aprofundar as investigações contra a petista.
Ele diz que não tem posição definida sobre o julgamento final e que votará "guiado por sua consciência" e "buscando o melhor para o país".
"De agora em diante, vou acompanhar os trabalhos como não membro, já que isso é possível. Sou presidente da Comissão de Educação, da CPI do Futebol e atuo em importantes causas sociais que não podem ser deixadas de lado", escreveu.
O senador argumentou ainda que, na primeira votação para o afastamento de Dilma, os senadores levaram em consideração o chamado "conjunto da obra" em que analisaram além dos crimes imputados à petista, também as denúncias de corrupção de seu governo e a crise econômica.
Ele também criticou o início do governo do presidente interino Michel Temer. "Os primeiros dias do governo interino não foram como deveriam ser. No lugar de ministros "notáveis", conforme Temer prometeu, tivemos ministros investigados. Vimos ministérios estratégicos para o país serem fundidos e perderem relevância. Defendo o enxugamento da máquina pública e redução de custos do governo, mas não acredito que estas tenham sido as melhores alternativas", dis

Câmara cria mais de 14 mil cargos federais, quase quatro vezes o que Temer prometeu cortar

do BOL, em São Paulo
A Câmara dos Deputados aprovou a criação de 14.419 cargos federais, número que representa quase quatro vezes os 4 mil postos comissionados que Michel Temer prometeu cortar neste ano.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, a proposta estava no projeto de lei que deu aumento a servidores da Suframa, aprovado em meio aos reajustes salariais que trarão impacto de R$ 58 bilhões às contas públicas. Além de passar pelo Senado, será necessário realizar concursos para preencher os postos.
Na lista dos cargos aprovados, o maior número é de técnicos administrativos em educação, totalizando 4.732 postos. Há também 52 postos no Instituto Brasileiro de Museus e 516 analistas para o Comando do Exército.
(Com informações da Folha de S.Paulo)

Nova secretária de Mulheres é investigada por fraude, diz j


 

  
 

Indicada pelo governo interino de Michel Temer para a Secretaria de Políticas para as Mulheres, a ex-deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) é apontada em investigação do Ministério Público Federal como integrante de uma “articulação criminosa” para desviar R$ 4 milhões de suas emendas parlamentares. A informação foi publica na Folha de S. Paulo, nesta sexta-feira (3). Sua nomeação para o cargo, vinculado ao Ministério da Justiça, deve ocorrer nos próximos dias. Segundo um relatório da Procuradoria-Geral da República, a suspeita de envolvimento dela no esquema foi desmantelada pela operação Voucher, em 2011. Na época, o nome de Fátima foi ligado a uma ONG fantasma que havia celebrado convênio com o Ministério do Turismo dois anos antes. Segundo a reportagem, o inquérito aberto em 2013 pelo Supremo Tribunal Federal foi devolvido à Justiça Federal do Amapá no ano passado, depois que Fátima deixou de ser deputada. Fátima Peales respondeu ao jornal , por meio de assessoria: “Eu confio no trabalho da polícia e da Justiça e estou tranquila que tudo será esclarecido". (Do Valor).

TLC :ainda existe esperança

Cerca de 55 jovens de nossa Paróquia estarão participando do TLC, (Treinamento de Liderança Cristã) que estará acontecendo neste final de semana em Feira de Santana.
O encontro está sendo preparado a aproximadamente 06  meses por uma equipe  da Paróquia. Além dos  jovens alguns  pais trabalham, como também pessoas dos TLC  de Feira e Santana e Salvador.
Toda a comunidade acreditam muito nestes jovens pela opção
Temos muita esperança

Feliz aniversário para a professora Péu

 Parabéns
Felicidades
Que Deus te abençoe!!!



quinta-feira, 2 de junho de 2016

Estupro: Crime praticado contra a mulher


Nos últimos dias a sociedade brasileira foi tomada por um sentimento de revolta acentuada em razão do bárbaro crime cometido contra uma adolescente em uma comunidade da cidade do Rio de Janeiro.
Soube-se que traficantes, cerca de 30(trinta) homens, incluindo o próprio namorado dela, após tê-la sequestrado, a levaram para um barraco onde, revezaram-se na prática de estupro contra ela.
Um verdadeiro “estupro coletivo” que nós apenas tínhamos conhecimento de casos em países como India e Paquistão, locais onde este tipo de crime é amplamente tolerado pelo Estado.
Este fato por si só já nos assusta, pois assim como lá, nossas autoridades aqui no Brasil, são coniventes e lenientes com os criminosos.
O estupro em si mesmo é um crime bárbaro e monstruoso, pois além da violência física causada, ele ainda marca para sempre a dignidade de um ser humano, no caso as mulheres.
O que se viu no Rio de Janeiro foi um ato tão violento e atentatório contra as mulheres que a sua divulgação deixou estarrecida a comunidade internacional.
Nossa Lei Penal prevê esse crime, em duas modalidades, nos artigos 213 e 217-A (estupro de vulnerável), variando as penas entre 06(seis) a 15(quinze) anos de reclusão a depender da modalidade praticada.
O artigo 213 do CP prevê esse tipo de crime na modalidade genérica, isto é, quando praticado contra homens e mulheres com idade acima de 14(catorze) anos, prevendo causas de aumento de pena nos §§ 1º e 2º do mesmo artigo, caso haja lesão corporal de natureza grave e a vítima tenha entre 14(catorze) e 18(dezoito) anos; bem como se em decorrência do estupro vier resultar morta da vítima:
Art. 213. Constranger alguém, mediante grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso;
Pena – reclusão de seis a dez anos.
§1º Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18(dezoito) ou maior de 14(catorze) anos;
Pena - reclusão, de 08(oito) a 12(doze) anos.
§ 2º Se da conduta resulta morte:
Pena de 12(doze) a 30(trinta) anos.
Já em outro artigo, 217-A, o legislador, recentemente, criou a figura típica do “Estupro de Vulnerável”, tipo este que prevê uma reprimenda maior para aqueles que cometem estupro contra crianças e pessoas que não detém capacidade para oferecer nenhuma resistência ao ato praticado pelo criminoso.
Ele assim se encontra previsto, in verbis, no Código Penal:
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14(catorze) anos:
Pena – reclusão, de 08(oito) a 15(quinze) anos.
§1º Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, porque qualquer outra causa, não pode oferecer resistência;
§ 2º (vetado)
§ 3º Se da conduta, resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena – reclusão, de 10(dez) a 20(vinte) anos.
§ 4º Se da conduta resulta morte:
Pena – reclusão, de 12(doze) a 30(trinta) anos.
O Wikipédia define o crime de estupro como:
“Estuprocoito forçado ou violação é a prática não consensual do sexo, imposto por meio de violência ou grave ameaça de qualquer natureza por ambos os sexos. Ele consiste em qualquer forma de prática sexual sem consentimento de uma das partes, envolvendo ou não penetração. Ainda que o estupro vitime ambos os sexos, as mulheres são as vítimas historicamente mais atingidas. A maior parte do corpus jurídico mundial caracteriza o estupro como um crime sexual no qual há penetração.”
Penso até que as penas previstas para tão hediondo crime como é o estupro, é razoável, entretanto estas jamais são aplicadas na sua integralidade.
Há muito tempo venho combatendo essa “farra” que é o nosso sistema penal. Aqui a legislação não tem por escopo final a repressão ao crime em si mesmo.
O que se busca é apenas a recuperação do criminoso, algo que jamais acontece, pois, o nosso sistema penal não recupera ninguém.
O que se constata é que os valores são completamente invertidos. Algumas correntes doutrinárias, pasmem, atribuem a culpa do fenômeno criminoso ao comportamento da vítima.
Asseveram que, no caso do estupro, por exemplo, este só ocorre porque a vítima se vestiu com determinada roupa o que fez despertar a libido do criminoso, por via de consequência, levando-o a cometer o crime.
Na verdade, as penas aplicadas aos crimes previstos no Código Penal, jamais são devidamente cumpridas integralmente pelos criminosos, pois na fase de execução, a lei a ser observada é a de “Execuções Penais”, um verdadeiro diploma de direitos para o criminoso. Quando iniciada a execução da pena, digamos de 10(dez) anos de reclusão, o criminoso já sabe que após o cumprimento de 1/6 (um sexto), ele já adquire a progressão para um regime mais brando que o possibilita a ficar em liberdade. Ou seja, como menos de 02(dois) anos ele já pode sair para cometer outros crimes. Neste caso a pergunta que se faz é: o condenado a uma pena de 10(dez) anos de reclusão, cumpre integralmente esta pena? A reposta que se impõe é negativa. Uma vergonha. 
O Brasil vive atualmente uma “Ditadura do Garantismo Penal”. Aqui alguns criminosos, a exemplo dos estupradores do Rio de Janeiro, são tratados como seres humanos normais, quando na verdade não o são.
Basta que se prenda algum deles para que apareça um batalhão de advogados exigindo que lhes seja conferido uma séria interminável de direitos. Estes mesmos direitos que, em relação à vítima, ele não respeitou em nenhum momento.
Hoje mesmo, assistindo aos noticiários nacionais, vi que alguns deles têm se apresentado perante a autoridade policial e, após prestarem depoimento, estão voltando para suas casas.
Pelo que percebi, a autoridade policial não representou pelas prisões cautelares de nenhum deles.
A bem da verdade, o que estou percebendo é que a autoridade policial está muito mais preocupada em ligar a vítima aos traficantes, que resolver o crime praticado contra ela.
Típico de uma sociedade machista que ainda tem que evoluir muito, isso começará a partir do momento em que se começar a respeitar as nossas mulheres. Algo que não vejo acontecer.
A população, de forma geral, desconhece como funciona a Justiça criminal neste País. Uma verdadeira “farra” para o criminoso, pois só quem têm direitos é ele.
O que prepondera, sempre e sempre, é a impunidade, pois diante das leis processuais penais que temos, torna-se quase que impossível se punir adequadamente um criminoso neste País
A vítima, ante o “Status quo ante” não passa de mero detalhe na casuística jurídico-penal. Quem importa é o criminoso. A ele todos os direitos, inclusive de responder o processo em liberdade, desde que seja primário.
Na verdade, é isso que vai acontecer com aqueles criminosos do Rio de Janeiro. Se se verificar que algum, ou mesmo todos eles, são primários, isto é, se nunca responderam a outro processo criminal, de certo aquele batalhão de advogados ou defensores públicos, movimentarão a máquina judiciária para que os coloque imediatamente em liberdade, pois sagrados são os direitos dos criminosos neste País. Dispensáveis e sem importância são os das vítimas.
Temos a certeza que isso acontece todos os dias. Talvez não aconteça em relação a esses “monstros”, porque a mídia mundial tem acompanhado de perto, e existe uma pressão muito grande para que eles sejam presos a assim permaneçam até que sejam condenados.
Muitos são os casos de estupros cometidos neste País. A sociedade não tem a mínima noção de quantos acontecem todos os dias.
O Brasil é uma nação de origem “Latina” de cunho eminentemente “Machista”, onde a mulher ainda é tratada como objeto de prazer e de propriedade do homem.
O estupro é crime cometido basicamente contra a mulher. É um crime brutal que fere mortalmente todos os sentimentos nobres que ela possui. Tira-lhe a dignidade de uma forma cruel, impondo-lhe uma humilhação sem precedentes.

Oliveira dos Brejinhos Inauguração de um Quebra Mola



Parabéns

celebrando a vida Roseci Santana




Parabéns, felicidades

Santo Estevão. Assalto de cara limpa as 10 horas da manhã

Um fato chamou a atenção de toda a uma comunidade.
Por volta das 10 horas  da manhã, a cidade  movimentada, o comercio em pleno  movimento.Uma pessoa, bem trajada,simpática, entra em uma loja, e sem máscara. de forma desprenteciosa, mostra uma arma e realiza o assalto.
Um detalhe, 10 horas. O que fazer?

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Ainda não acabou: em que pé está o processo de impeachment contra Dilma




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A presidente afastada Dilma Rousseff no lançamento do livro A Resistência ao Golpe de 2016, na UnB. A obra coletiva reúne textos sobre o processo de impeachmentImage copyrightAG. BRASIL
Image captionDilma tem participado de eventos para defender seu retorno ao poder
Principal assunto do país nos primeiros meses deste ano, a tramitação do impeachment de Dilma Rousseff perdeu destaque em meio aos anúncios do governo interino de Michel Temer e das polêmicas envolvendo seu ministério.
Mas a verdade é que a votação de 12 de maio, que determinou o afastamento da petista, apenas abriu a ação contra ela no Senado.
Ou seja: a presidente ainda está sendo alvo de um processo que tem muitos passos pela frente. Ao fim dele, Dilma pode até ser inocentada e retomar o cargo - embora analistas políticos considerem ser muito difícil que isso de fato ocorra.
Nesta semana, o processo terá dois passos importantes:
  1. Nesta quarta, vence o prazo para que Dilma apresente sua defesa e solicite a convocação de testemunhas e a coleta de provas;
  2. Na quinta-feira, a Comissão Especial do Impeachment deve votar o cronograma apresentado pelo relator Antonio Anastasia (PSDB-MG), segundo o qual o plenário votaria o parecer emitido pelo colegiado até o dia 2 de agosto, último passo antes do julgamento final pelos senadores.
José Eduardo Cardozo fala no plenário do Senado durante a votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff em 12 de maio de 2016Image copyrightAG. BRASIL
Image captionDefesa de Dilma, comandada por José Eduardo Cardozo, tem prazo a cumprir nesta quarta

1. Quais as acusações contra Dilma?

A presidente é acusada de descumprir a legislação orçamentária de duas formas.
A primeira delas envolve os chamados créditos suplementares, instrumento do qual o governo lança mão quando descobre que uma despesa apontada no orçamento vai custar mais do que o previsto inicialmente.
O problema, segundo a acusação, é que a presidente assinou decretos autorizando a abertura desses créditos sem o aval do Congresso, o que a Constituição proíbe
A segunda questão avaliada no processo de impeachment se refere às chamadas "pedaladas fiscais", termo pelo qual ficaram conhecidos os atrasos dos repasses a bancos públicos para pagamentos de benefícios do governo.
Para os defensores do impeachment, essa manobra teria sido largamente utilizada por Dilma para esconder o rombo nas contas federais e, na prática, significa que o governo emprestou dinheiro de instituições financeiras controladas por ele para isso, o que é ilegal.
A defesa de Dilma nega irregularidades - afirma que as "pedaladas", por exemplo, também foram utilizadas por seus antecessores - e a ocorrência de um ato passível de uma punição extrema como o impeachment.
Trabalhos da Comissão Especial do Impeachment no Senado em 2 de maio de 2016Image copyrightAG. SENADO
Image captionAntonio Anastasia (PSDB) é relator, e Raimundo Lira (PMDB), presidente da Comissão Especial

2. O que já aconteceu no processo até agora?

No dia 17 de abril, a Câmara autorizou o Senado a abrir um processo contra a petista. Foram 367 votos a 137 - eram necessários 342 apoios entre os 513 deputados para que a tramitação fosse adiante.
Pouco menos de um mês depois, em 12 de maio, os senadores decidiram, por 55 a 22, seguir a recomendação da Casa vizinha e processar a presidente. Com a derrota larga (41 votos seriam suficientes), ela foi afastada do cargo para ser julgada, e o vice, Michel Temer, assumiu o governo.
Com a instauração do processo, a mesma Comissão Especial voltou ao trabalho no Senado. E é à essa comissão que os advogados de Dilma precisam apresentar sua defesa nesta quarta, além de apontar provas a serem colhidas e testemunhas que, a seu ver, devem ser ouvidas.

3. Quais são os próximos passos

O processo está na chamada fase de instrução, na qual são colhidos depoimentos, provas e argumentos de acusação e defesa.
Com base nesse material, o relator emitirá um novo parecer, que, segundo seu plano que irá a votação nesta quinta, seria votado pelo colegiado em 27 de julho.
Agora chamado de "sentença de pronúncia", esse parecer seria então submetido ao plenário, o que Anastasia prevê que ocorra até 2 de agosto. Se aprovado por maioria simples (41 dos 81 senadores), o caso iria a julgamento pelo total dos senadores; se não, o processo seria extinto, e Dilma retomaria suas funções.
Senadores durante sessão no plenário do Senado, em 17 de dezembro de 2014Image copyrightAG. SENADO
Image captionPerspectiva é que plenário do Senado tome decisão final em agosto
Avançando, o processo teria mais um momento para alegações da acusação e da defesa, e, em seguida, os autos seriam enviados a Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal e responsável constitucionalmente pelo processo.
É nesse momento que ele marcaria o julgamento final.

4. Como será o julgamento?

No dia do julgamento, Lewandowski comandaria os trabalhos como um juiz. Os 81 senadores seriam os "jurados" que definiriam o futuro da ré, no caso Dilma.
A sessão incluiria, por exemplo, exposição e debates entre acusação e defesa. No fim, haveria a votação nominal, nos mesmos moldes da ocorrida na Câmara - com todos os senadores indo ao microfone proferir seus votos.
Se dois terços (54 dos 81) dos parlamentares decidirem pelo impeachment, a petista perderia definitivamente o cargo e ficaria inelegível por oito anos. Temer assumiria definitivamente a Presidência da República e teria mandato até 2018.
Se esse número de votos não fosse obtido, a presidente seria absolvida e retomaria suas funções.
O presidente interino Michel Temer recebe, em cerimônia no Palácio do Planalto, credenciais de seis embaixadores (25/5/2016)Image copyrightAG. BRASIL
Image captionTemer só será confirmado na Presidência se Dilma for definitivamente cassada
Embora não haja um prazo para que os trabalhos sejam concluídos, Dilma só poderia ficar afastada aguardando o julgamento por no máximo 180 dias após a abertura do processo pelo Senado.
Ou seja: ela voltaria à cadeira presidencial em meados de novembro e aguardaria nela o veredito se os senadores não decidirem antes disso. Pelos planos de Anastasia, porém, tudo deve ser decidido ainda em meados de agosto.

5. Quais são as expectativas?

A abertura do processo contra Dilma foi aprovado por 55 senadores. Ou seja, um a mais do que o necessário para cassá-la no julgamento final.
Diante do baixo apoio que ela tem no Parlamento, e das circunstâncias atuais, poucos apostam que a petista conseguirá reverter esse placar.
Porém, alguns parlamentares reforçaram que naquele momento apenas viram indícios de crime e, por isso, votaram pela ação contra ela, mas que sua decisão final dependeria do que ocorresse dali em diante.
O senador Romero Jucá durante sessão do Congresso para analisar a alteração da meta fiscal de 2016, em 24/5/2016Image copyrightAG. BRASIL
Image captionQueda de Jucá acendeu luz amarela em um governo que precisa mostrar serviço
Politicamente, tudo depende do desempenho da gestão interina de Temer, que anunciou uma série de medidas econômicas para tentar tirar o país da crise, mas também tem enfrentado revezes com a divulgação de áudios em que integrantes do governo e aliados se manifestam contrários à Operação Lava Jato.
Um dos homens fortes de Temer, Romero Jucá (PMDB-RR), teve inclusive de deixar o cargo de ministro de Planejamento e retomar sua cadeira no Senado após vir à tona sua fala de "estancar essa sangria" causada pela operação.
Jucá é alvo de pedido de investigação sob a suspeita de envolvimento no escândalo, o que ele nega.
Logo, se julgamento fosse hoje, seria muito difícil que Dilma conseguisse reaver a cadeira. Mas, tratando-se do atribulado cenário político brasileiro nos últimos tempos, nada é impossível.


Trabalhadores em situação análoga ao escravo são resgatados em Vitória da Conquista

 

Uma força-tarefa de combate ao trabalho escravo libertou, na segunda-feira (30), cinco trabalhadores que eram mantidos em condições análogas à escravidão, na zona rural de Vitória da Conquista. Na propriedade situada a 20 quilômetros da cidade, os trabalhadores foram contratados para roçar o pasto ganhando R$ 40 por dia. Segundo o auditor-fiscal da Superintendência Regional do Trabalho da Bahia, Jackson Brandão, “os empregados, além de não terem as carteiras de trabalho assinadas, trabalhavam sem qualquer tipo de equipamento de proteção individual (EPI) e viviam sem condições mínimas de higiene, dormindo no curral em camas improvisadas, ao lado dos cavalos”.
Após o flagrante, o dono da fazenda foi preso e conduzido à Superintendência da Polícia Federal, e os trabalhadores retirados do local, retornando às suas residências no município de Itambé. Participaram da ação a Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae), da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), o Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) e a Polícia Rodoviária Federal


Bahia na Política

CÂMARA REALIZARÁ AUDIÊNCIA PUBLICA COM O TEMA SEGURANÇA PÚBLICA

Está programado para amanhã (2-06)  uma audiência pública, na Câmara de Vereadores em Santo Estevão,para que seja discutida a segurança publica  em Santo Estevão;
Não é a  primeira vez que a câmara faz audiência  PARA tratar deste assunto.
Vários são  os acontecimentos, que  justificam  esta  audiência