A polícia da Índia prendeu uma mulher que supostamente tentava vender a
virgindade de sua filha de 13 anos por US$ 1.554 na cidade de Mumbra,
perto de Mumbai, no sudoeste da Índia, informaram nesta segunda-feira
(26) fontes da investigação.
O resgate da menor aconteceu ontem pela tarde em uma operação policial em que foram presos a mãe e um condutor de riquixá - triciclo motorizado que serve como táxi -, disse o inspetor de polícia Vikram Garkund.O abuso que a menina sofreria foi descoberto por acaso. O condutor de riquixá ofereceu a virgindade da menina na quinta-feira para um passageiro, sem saber que este era um assistente social. O passageiro denunciou o caso para a ONG Harmony Foundation, que entrou em contato com um chefe de polícia. "Se você denunciar na delegacia mais próxima, eles não vão dar importância. É preciso contatar pessoas do alto escalão para conseguir a cooperação das forças de segurança", disse o diretor da ONG, Abraham Mathai. O assistente social telefonou para o condutor de riquixá, que pediu 300 mil rúpias (US$ 4.658) pela virgindade da menina e garantiu que ele poderia conhecê-la assim que acabasse o período menstrual, o primeiro da jovem. "Ele disse que poderia fazer o que quisesse com a menina", explicou Mathai. Depois de negociar e conseguir reduzir o preço para 100 mil rúpias (US$ 1.554), o assistente social e um amigo se encontraram com o motorista, que após receber um sinal de 10 mil rúpias (US$ 155) os levou até um apartamento onde estava a mãe da pequena. Os dois homens fizeram um acordo com a mulher para levar a menina e devolvê-la no dia seguinte.Quando a mãe exigia o restante do dinheiro, a polícia, que estava escondida perto do lugar, fez o flagrante e prendeu a mulher e o motorista. A mulher é casada e mãe de cinco filhos, sendo que a menina de treze anos é a mais velha e o mais novo é um menino de seis meses."Esse caso é a ponta do iceberg. Há centenas de casos parecidos com esse que acabam mal", afirmou Matha |
Subir a Montanha
09/07/2013 às 07:07.
Este foi o tema do retiro que tive a graça de conduzir para as Irmãs
Beneditinas Missionárias de Tutzing em Olinda – PE. Foram dias de paz,
escuta da Palavra de Deus e de intensa oração. Realmente, nos
encontrávamos num lugar alto da cidade, podendo contemplar o lindo e
verde mar que nos fala do Deus imenso e infinito cujo amor é eterno.“Subir a montanha” deve ser uma experiência que sempre devemos nos proporcionar. Momentos nos quais deixamos tudo para estar com o Senhor e repensar a nossa caminhada cristã. Trata-se de querer viver um protagonismo na condução da própria vida, buscando estar atento ao que acontece em nós.
Nesta vida, podemos ser roubados não somente materialmente, bem como espiritualmente. Pode-se roubar a nossa alegria, entusiasmo, inocência, vontade de servir. Pior ainda, podemos ser intoxicados pelo mal e nos tornarmos pessoas amargas, insensíveis e desumanas. É preciso subir a montanha como Elias, para sentir a brisa leve e singela do Senhor que é o seu Espírito para que nós recobremos ânimo e vigor e trilhemos um caminho novo.
Nas montanhas, há nascentes d’água e elas são límpidas e frescas. Sim, é preciso beber daquela água viva que é o próprio Cristo, pois por vezes ingerimos outras águas que nos contaminam e provocam grandes males em nós. Precisamos desses encontros com o Senhor, que como afirma Gustavo Gutierrez, são como poços na nossa vida, que devem alimentar a nossa caminhada do dia a dia na planície.
É bom estarmos, sem dúvida, no alto, longe do barulho e da confusão! Mas, contudo, o Senhor nos convida a estarmos no baixo da faina diária. Somos enviados em missão e esta se realiza no vai e vem da nossa vida, compassada por momentos e ocasiões diversos: família, escola, trabalho, compras, lazer, negócios.
É nesta vida, tão cheias de demandas, que por vezes nos estressa, que somos chamados a ser luz. Na montanha, nos recompomos, nos refazemos, respiramos o ar fresco, nos iluminamos para encher de luz o nosso dia a dia. A subida não quer ser, portanto, evasão, mas recarga de forças para continuar a militância, não como um simples fazer, mas um fazer em Deus.
O retiro é uma ocasião singular de experimentar esses momentos. É interessante que nos proporcionemos este “spa espiritual”. Contudo, há um monte que podemos subir cotidianamente, do qual podemos haurir nossas forças: a Eucaristia diária. Aqui encontramos o Senhor que nos fala e alimenta, que parte e se reparte por nós e, ao fanal, nos diz: vai em paz pelas estradas do mundo, eu estou contigo.
Logo, vamos subir juntos! De forma tranquila, serena, sentindo cada passo do caminho, quero conversar mais com você sobre essa realidade tão necessária e bonita em nossa vida espiritual. Trata-se da próxima publicação. Aguarde!
Pe. Pedro Moraes Brito Júnior