quarta-feira, 5 de abril de 2017

Odebrecht reclama de construção da Fonte Nova e diz que era pedinte no governo

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Por Alexandre Galvão | Fotos: Reprodução / Twitter
O presidente afastado da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, queixou-se ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a construção da Arena Fonte Nova, em Salvador. O estádio foi demolido e reconstruído para a Copa do Mundo 2014. 
 
Segundo Odebrecht, que é baiano, durante a construção do novo estádio, Dilma Rousseff mandou "suspender o financiamento do governo à obra". " era aí, pera aí, pera aí... como é que manda tirar o financiamento para a Fonte Nova". Aí, eu vou lá discutir com ela, porque que ela tirou o financiamento da Fonte Nova!? E aí vai... é só pegar a minha agenda com a Presidente... é impressionante! Então, eu não era o dono do governo, eu era o bobo da corte do governo”, constatou. 
 
Marcelo, durante o depoimento a Herman Benjamin, na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer reclamou de diversos episódios em que, supostamente, a empreiteira teria entrado com o aval do governo e depois deixada à própria sorte. 
 
“Eu mostrei todas as minhas agendas que eu tenho com Guido e a Presidente Dilma, não uma agenda de dono, uma agenda de pedinte. Eu ia lá porque eles prometiam uma coisa, depois ... a gente investiu 1 O bilhões de reais no setor de etanol. Uma coisa que eu não queria, foi o Presidente Lula lá convencer o meu pai, tá? A gente investiu. Aí o governo vai e tira a CIDE!? Destruiu a gente! Aí vai, faz, faz, faz, muda a política energética. Aí, eu passo horas e horas de reunião com Guido e falo: "Pô, Guido, vocês têm que voltar com a CIDE". Aí, ele vai e diz o seguinte: "Ah, mas se voltar tem inflação. Aí, eu contrato estudos da FGV, junto com a Unica". Quer dizer, na verdade, é só pegar minha agenda, minha agenda é de pedinte! Eu, no fundo, não era o dono do governo, eu era o otário do governo”, bradou.
 
Publicada originalmente dia 4

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