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Por Alexandre Galvão | Fotos: Reprodução / Twitter
O presidente afastado da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, queixou-se ao
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a construção da Arena Fonte
Nova, em Salvador. O estádio foi demolido e reconstruído para a Copa do
Mundo 2014.
Segundo Odebrecht, que é baiano, durante a construção do novo estádio,
Dilma Rousseff mandou "suspender o financiamento do governo à obra". "
era aí, pera aí, pera aí... como é que manda tirar o financiamento para a
Fonte Nova". Aí, eu vou lá discutir com ela, porque que ela tirou o
financiamento da Fonte Nova!? E aí vai... é só pegar a minha agenda com a
Presidente... é impressionante! Então, eu não era o dono do governo, eu
era o bobo da corte do governo”, constatou.
Marcelo, durante o depoimento a Herman Benjamin, na ação que pede a
cassação da chapa Dilma-Temer reclamou de diversos episódios em que,
supostamente, a empreiteira teria entrado com o aval do governo e depois
deixada à própria sorte.
“Eu mostrei todas as minhas agendas que eu tenho com Guido e a
Presidente Dilma, não uma agenda de dono, uma agenda de pedinte. Eu ia
lá porque eles prometiam uma coisa, depois ... a gente investiu 1 O
bilhões de reais no setor de etanol. Uma coisa que eu não queria, foi o
Presidente Lula lá convencer o meu pai, tá? A gente investiu. Aí o
governo vai e tira a CIDE!? Destruiu a gente! Aí vai, faz, faz, faz,
muda a política energética. Aí, eu passo horas e horas de reunião com
Guido e falo: "Pô, Guido, vocês têm que voltar com a CIDE". Aí, ele vai e
diz o seguinte: "Ah, mas se voltar tem inflação. Aí, eu contrato
estudos da FGV, junto com a Unica". Quer dizer, na verdade, é só pegar
minha agenda, minha agenda é de pedinte! Eu, no fundo, não era o dono do
governo, eu era o otário do governo”, bradou.
Publicada originalmente dia 4