domingo, 8 de janeiro de 2017

Flamengo ddve ser protagonista,, afirma Ze Ricardo



No ano passado, o Flamengo tinha elaboração, posse de bola. Aos poucos, pareceu voltar a depender de velocidade e contragolpes. Por que?
Temos atletas de boa qualidade técnica e inteligência. E propusemos este tipo de jogo, não queria fugir da qualidade e tradição do Flamengo de times técnicos, que joguem. Quem tem a bola tem o jogo, tem mais chance de vencer. Essa era a premissa. Na virada do turno, atingimos ótimo nível. E criamos uma expectativa elevada, de título, pelo nosso desempenho. Por diversos motivos, não conseguimos dar passo à frente. Os adversários olham mais os times que estão em crescimento. O desgaste foi exacerbado pelas viagens. Para 2017, o objetivo é consolidar a ideia e achar alternativas contra times que nos marquem mais atrás. Contra estes, não fomos tão eficientes. O objetivo é diversificar mais.
O time parecia dependente de cruzamentos para a área na reta final...
A gente tinha duas formas treinadas de jogar: pelo centro ou pelo lado. Não vejo problema de ir à linha de fundo, desde que esteja posicionado dentro da área e com proteção defensiva para o rebote. Em dado momento, achei injustas estas críticas porque era uma determinação nossa quando éramos marcados pelo meio. As soluções hoje dependem do adversário. São estratégias de jogo. É tão difícil fazer um time jogar bem, o jogador entender a ideia. De repente conseguimos, e veio a avaliação de que ficamos previsíveis. Não ficou. Tivemos dificuldades impostas pelo adversário, pelo desgaste. Tínhamos bons momentos nos jogos, mas não sustentávamos. A estatística mostrava que o Flamengo era, dos quatro primeiros, o que fazia gols de forma mais diversificada. Por muito tempo tivemos a melhor defesa, fomos equilibrados com uma zaga que chegou com o torneio andando.
Veja também