Durante a abordagem os profissionais procuraram saber um pouco da história do morador de rua. De acordo com os relatos do paciente, bem como de conhecidos e familiares, Malaka é órfão, e sofreu um acidente em uma pedreira onde trabalhava aos doze anos de idade. No ocorrido, parte do cérebro, braço e perna ficaram comprometidos. Depois de ficar internado, recuperou-se e com ajuda de medicamentos retomou sua vida e até teve um filho, que é desconhecido pelos familiares.
“Ele tinha uma vida normal, trabalhava, morava em sua casa, era limpo só que depois de um tempo ele foi morar na rua e ninguém sabe o que aconteceu de verdade”, explica a irmã dele, identificada como Elma.
A assistente social Monaliza de Oliveira diz que a suspeita é de que o homem sofra de problemas mentais. “Agora vamos buscar a família para ver se a gente completa as informações e conseguimos intervir no caso”.
Para o Psicólogo João Cardoso esse é o momento de conhecer o histórico do paciente, para posteriormente ressocializa–lo junto com a família. "Mas isso depende da vontade dele também”, pontua. Uma nova visita foi agendada para a próxima segunda-feira, quando será dada continuidade ao trabalho de abordagem.