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Carnaval - 28 de fevereiro (terça) e 1º de março (Quarta-feira de Cinzas)
Se a grana está curta, vá para São Luiz do Paraitinga. A simpática
cidadezinha com suas igrejas e casarões históricos é conhecida pela
folia de rua, com marchinhas e bonecos. Fica no Vale do Paraíba, a cerca
de 180 km de São Paulo. Se estiver bem na fita, siga para Olinda (PE),
dona do Carnaval mais democrático do país, com seus bonecos gigantes e
dançarinos de frevo. A viagem já vale pelo seu conjunto de igrejas
barrocas e pelo casario colonial, que hoje abriga pousadas, cafés e
ateliês de arte.
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Paixão de Cristo - 14 de abril (Sexta-feira Santa)
Depois de se esbaldar no Carnaval, o próximo feriado pede sossego.
Cunha, a 231 km de São Paulo, fica na serra do mar, no caminho de
Paraty. Esbanja pousadas de charme no meio da mata atlântica. Além de
belas vistas das montanhas, abriga cachoeiras. Reserve uma graninha: a
cidade é conhecida por seus ateliês de cerâmica.
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Tiradentes - 21 de abril (sexta)
É hoje uma das cidades históricas mais bem preservadas do Brasil. Há
ótimas opções de pousadas e restaurantes premiados em suas ruas
estreitas, com calçamento de pedra, que conduzem ao casario colonial e a
igrejas barrocas -destaque para a Matriz de Santo Antônio. No Largo das
Forras, sai o passeio de jardineira. Aos pés da serra de São José,
Tiradentes também possui ateliês de arte, a maioria deles com peças
trabalhadas em madeira, estanho, ferro e pedra-sabão.
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Dia do Trabalho - 1º de maio (segunda)
Quase na divisa com o Estado do Rio, Picinguaba é uma antiga vila de
pescadores, banhada por águas verdes e calmas, com barquinhos colorindo o
mar. Se achar a praia calma demais, não tem problema: contorne a vila,
cruze o rio que dá nome ao vilarejo e caia na praia da Fazenda, uma das
mais preservadas do litoral de São Paulo.
Há poucas pousadas, portanto programe-se.
Há poucas pousadas, portanto programe-se.
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Corpus Christi - 15 de junho (quinta)
Campos do Jordão começa a bombar. Então, a dica é desviar da cidade
serrana paulista, seguir um bocadinho mais adiante e parar em Gonçalves
(MG), dona de um centrinho agradável, com lojas, cafés e pequenas
pousadas. Mas ali é só passagem, porque o bacana mesmo fica na zona
rural, com suas vilazinhas cercadas de cachoeiras, mirantes, ateliês e
restaurantes caprichados. De quebra, ainda dá tempo de celebrar o Dia
dos Namorados.
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Dia da Independência - 7 de setembro (quinta)
A data pede: liberte-se. Dá para pegar um voo curto até Porto Seguro
(BA) e, de lá, seguir para um dos mais "novos" refúgios do litoral sul
baiano: a praia de Santo André, no sentido oposto ao de Trancoso. Santo
André é pequenininha, com areia clarinha e mar manso. Há pousadas de
charme e bares bacanas que não tocam axé, junto à foz do rio João de
Tiba, convidativo para um bom banho.
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Dia de Nossa Senhora Aparecida - 12 de outubro (quinta) - Dia da Criança
Elas merecem sol e água fresca. Então, o Beach Park, em Aquiraz (CE),
considerado o maior parque aquático do Brasil, é a pedida. Entre os
destaques, Arrepius, superbrinquedo que reúne cinco toboáguas com cinco
tipos de descida, e Insano, dificilmente superável quando o assunto é
frio na barriga. A descida de 41 metros de altura chega a atingir 105
km/h. Opção mais "light" é o Acqua Circo, playground aquático com
dezenas de brinquedos.
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Dia de Finados - 2 de novembro (quinta)
O feriadão leva a Minas Gerais. Que tal aproveitar a data e esticar um
dedinho de prosa em Carrancas? A cidadezinha mineira tem cerca de 50
cachoeiras. É seu lugar se você busca turismo de natureza. Lá nem tudo
exige esforço. Há quedas-d'água de fácil acesso. É claro que as mais
bonitas e desertas vão exigir uma pernada. Vale a pena contratar um guia
para encarar as trilhas, que cortam a mata atlântica. É para lavar a
alma.
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Proclamação da República - 15 de novembro (quarta)
Para quem pode esticar dá até para tomar banho numa das inúmeras
cachoeiras da Chapada Diamantina (BA). Há uma rede estruturada de
turismo de natureza, com pousadas, restaurantes, guias e transportes.
Espécie de capital da chapada, Lençóis serve como ponto de partida de
alguns passeios, como o que segue em direção ao maior símbolo da região:
o Morro do Pai Inácio. O local costuma servir como cartão de
boas-vindas aos turistas. Num giro de 360 graus, a impressão que se tem
no alto de seus 1.120 metros é que a chapada não tem fim.