Autoridades
colombianas falam em 75 mortos no acidente aéreo com a delegação da
Chapecoense na madrugada desta terça-feira, na cidade de La Unión,
próximo a Medellín, na Colômbia. A informação é do General José Acevedo
Ossa, da polícia local, responsável pelo resgate. Não há confirmação
sobre quem são as vítimas.
Segundo Ossa, somente seis pessoas sobreviveram à tragédia. Três deles
são jogadores da Chapecoense: o lateral esquerdo Alan Ruschel, além dos
goleiros Danilo e Follmann. As informações são de hospitais da região e
de familiares dos jogadores.
A agência de notícia AFP, por sua vez, informou há pouco que o
acidente deixou 25 mortos, com cinco sobreviventes confirmados após as
primeiras horas de resgate.
O modelo do avião é o Avro Regional Jet 85, também conhecido como
Jumbolino, de matrícula CP-2933, produzido pela British Aerospace. O
avião tem lugar para 95 pessoas, mas segundo as autoridades colombianas,
tinha 72 passageiros e 9 tripulantes no momento do acidente.
No total, eram 48 membros da Chapecoense, incluindo 22 jogadores, 21 jornalistas e três convidados, além da tripulação.
Alguns atletas da Chapecoense não viajaram com a delegação. A lista
inclui os seguintes jogadores: Neném, Demerson, Marcelo Boeck, Andrei,
Hyoran, Martinuccio, Nivaldo e Rafael Lima. Eles não vinham sendo
utilizados pelo treinador Caio Júnior. Entre todo o time, o goleiro
Nivaldo é o mais antigo do elenco e está no grupo desde que a equipe
estava na Série D.
O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, também não estava no voo. Ele
estava na lista como convidado do clube para a viagem à Colômbia. Mais
dois integrantes da lista, Rodrigo Ernesto e Pablo Castro, também não
estavam na aeronave. Ambos cuidam da logística do time, chegaram antes e
estavam no aeroporto para o receptivo.