• 9 maio 2016
Renan Calheiros | Foto: Agência SenadoImage copyrightAgencia Senado
Image captionRenan afirmou que decisão de Maranhão foi 'intempestiva'
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta segunda-feira que manterá a votação da admissão do processo de impeachment, a despeito da decisão de seu par na Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA).
Mais cedo, Maranhão – que ocupa a presidência interina da Câmara após suspensão de Eduardo Cunha do cargo – anulou a tramitação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União.
No entanto, segundo Renan, essa decisão foi "absolutamente intempestiva".
"Aceitar essa brincadeira com a democracia seria ficar pessoalmente comprometido com o atraso do processo, e ao fim e ao cabo não cabe ao presidente do Senado dizer se o processo é justo ou injusto, mas ao plenário do Senado. (...) O princípio mais sagrado do Parlamento é a colegialidade", afirmou Renan.
A divergência entre os líderes da Câmara e do Senado nessa questão pode levar decisão final ao Supremo Tribunal Federal