domingo, 1 de maio de 2016

Dilma aproveita Dia do Trabalho para anunciar reajuste do Bolsa Família

A presidente Dilma Rousseff vai aproveitar as comemorações do Dia do Trabalho, no domingo (1º), para anunciar um reajuste no Bolsa Família.
O dia foi de intensas reuniões no Palácio da Alvorada. A presidente Dilma Rousseff recebeu o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, para acertar duas medidas econômicas.
Uma correção de 5% na tabela do Imposto de Renda de 2017 e um reajuste nos valores dos benefícios do Bolsa Família - a partir de junho. Um reajuste que vem sendo cobrado pelos movimentos sociais. O governo diz que a medida já está prevista no orçamento.

Em São Paulo, o vice-presidente Michel Temer não teve encontros públicos neste sábado (30). Ele está em uma fazenda, no interior, e se manteve com a agenda reservada.
Mas as negociações para uma possível equipe de governo estão avançadas. O desafio agora é acomodar os interesses dos 16 partidos que votaram pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara e querem fazer parte de um governo Temer.

Por enquanto, a composição desenhada para um novo ministério está assim:

Do PMDB, Eliseu Padilha, na Casa Civil; Geddel Vieira Lima, ex-vice-presidente da Caixa Econômica no governo Dilma, citado na Lava Jato, na secretaria de Governo; o senador, presidente em exercício do partido, Romero Jucá, investigado na Lava Jato, no Ministério do Planejamento; Henrique Eduardo Alves, ex-ministro de Dilma, citado na Lava Jato, volta ao Ministério do Turismo. E Moreira Franco, que deve ocupar um cargo estratégico no governo.

Indicado pelo Partido Progressista, o médico Raul Cutait, no Ministério da Saúde.

O PSDB entraria com o senador José Serra no Ministério das Relações Exteriores, incorporando a área de comércio exterior; Alexandre de Moraes, atual secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, no Ministério da Justiça.

Pelo Democratas, o deputado José Carlos Aleluia no Ministério de Minas e Energia. Pelo PPS, o deputado Raul Jungmann no Ministério da Defesa.

E, do PSD, Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda, com carta branca para indicar o presidente do Banco Central.