domingo, 20 de dezembro de 2015

Sem Eduardo Cunha, outro investigado assumiria impeachment



Foto: Lula Marques/Agência PT
Foto: Lula Marques/Agência PT
Estadão Conteúdo – Em caso de afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do comando da Câmara por determinação do Supremo Tribunal Federal, o comando do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff ficará nas mãos de outro investigado na Lava Jato: Waldir Maranhão (PP-MA), aliado do ex-presidente José Sarney e do próprio Eduardo Cunha.
Isso ocorrerá se a Corte julgar procedente o pedido de afastamento do peemedebista feito semana passada pela Procuradoria-Geral da República. O entendimento é o de que a substituição de um pelo outro será automática e não levará à realização de novas eleições internas.
A possibilidade de Maranhão presidir a Câmara já é comparada por governistas e oposicionistas à gestão de Severino Cavalcanti (PP-PE). Acusado em 2005 de cobrar propinas de empresários que administravam restaurantes na Câmara, Severino renunciou ao mandato às vésperas da instauração de processo disciplinar no Conselho de Ética porque não conseguia mais presidir a Casa. Sempre que ele tentava presidir as sessões, havia tumult