Santa B |
Por intermédio de um cônsul italiano que a comprou, ela foi
entregue a uma família amiga deste de Veneza. Ali, ela tornou-se amiga e também
babá da filha mais nova deles que estava nascendo.
Em meio aos sofrimentos e a uma memória toda marcada pela dor e
pelos medos, ela foi visitada pelo amor de Deus. Porque essa família de Veneza
teve de voltar para a África, em vista de negócios, tanto a filha pequena
quanto a babá foram entregues aos cuidados de irmãs religiosas de Santa
Madalena de Canossa. Ali, Santa Bakhita conheceu o Evangelho; conhecendo a
pessoa de Jesus, foi se apaixonando cada vez mais por Ele.
Com 21 anos, recebeu a graça do sacramento do batismo.
Livremente, ela O acolheu e foi crescendo na vida de oração, experimentando o
amor de Deus e se abrindo à ação do Espírito Santo.
Quando aqueles amigos voltaram para pegar Bakhita e a criança,
foi o momento em que ela expressou o seu desejo de permanecer no local, porque
queria ser religiosa. Passado o tempo de formação, recebeu a graça de ser
acolhida como religiosa. Isso foi sinal de Deus para as irmãs e para o povo que
rodeava aquela região.
Santa Josefina Bakhita, sempre com o sorriso nos lábios, foi uma
mulher de trabalho. Exerceu várias atividades na congregação. Como porteira e
bordadeira, ela serviu a Deus por intermédio dos irmãos. Carinhosamente, ela
chamava a Deus como seu patrão, “o meu Patrão”, ela dizia.
Conhecida por muitos pela alegria e pela paz que comunicava,
ela, com o passar dos anos, foi acometida por uma grave enfermidade. Sofreu por
muito tempo, mas na sua devoção a Santíssima Virgem, na sua vida de oração,
sacramental, de entrega total ao Senhor, ela pôde se deixar trabalhar por Deus,
seu verdadeiro libertador. Ela partiu para a glória e foi canonizada pelo Papa
João Paulo II no ano 2000.
Santa Bakhita, rogai por nós!