quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Vice-prefeito é morto depois de ser mantido refém em prefeitura no Ceará





 
  
O vice-prefeito de Choró, a 155 km de Fortaleza, foi assassinado na tarde desta terça-feira (24) dentro da prefeitura da cidade. Sidney Cavalcante (PT) chegou a ser mantido refém por mais de duas horas no Centro Administrativo Expedido Quirino Borges, sede da prefeitura.
Sidney Cavalcante, vice-prefeito de Choró, foi mantido refém em prédio da prefeitura 
(Foto: Reprodução/Facebook)
Cavalcante foi rendido por um homem armado no final da manhã, segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SPPSDS). Policiais foram até o local para negociar a libertação do refém, mas encontraram o político morto na sala, com o suspeito ferido, quando invadiram o local ao ouvir disparos. Acredita-se que Francisco Roberto Oliveira, 46 anos, tenha tentado se matar com um tiro na cabeça. Ele está internado em estado grave em um hospital da capital cearense. 
Enquanto a policia negociava com Francisco, ele informou que havia assassinado a mulher e colocado o corpo dentro de um freezer de uma casa em Fortaleza. Ele afirmou que o crime foi motivado porque a mulher teria tido um caso com o vice-prefeito.
Francisco confessou morte da esposa; corpo estava em freezer
(Foto: Reprodução/TV Globo)
A polícia de fato localizou, no bairro Parangaba, o corpo de Maria Elisângela Gomes Lemos - estava, há pelo menos três dias, dentro de um freezer. "O corpo da vítima estava congelado, supostamente desde sábado, que foi a data do crime e sem aparentes marcas de violência, mas tudo isso será aprofundado tanto pela perícia quanto pelas investigações", afirmou ao G1 o delegado Leonardo Barreto, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
No local a polícia ainda achou uma carta que teria sido escrita por Francisco. Nela, ele confessa o crime e diz que foi motivado por ciúmes - Maria Elisângela e o vice-prefeito estariam tendo um caso. As indicações são de um crime passional premeditado, afirma o delegado. 
Maria Elisângela era técnica de enfermagem de um hospital particular de Fortaleza e deixa um casal de filhos. Já Francisco é comerciante no bairro de Parangaba.