quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Política Petistas baianos ignoram orientação do partido e atacam


A representação do PSOL e da REDE no Conselho de Ética contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contou com a assinatura de três dos seis deputados federais baianos do PT. O Ministério Público da Suíça enviou à Justiça brasileira, na semana passada, provas de que Cunha, que já havia sido denunciado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no âmbito das investigações da operação Lava Jato, tem contas secretas no país europeu.
 O Psol, que pede a cassação do peemedebista por quebra de decoro parlamentar, contou com a assinatura de 32 parlamentares petistas no total. Da bancada baiana, a representação contou com as rubricas dos deputados Afonso Florence (PT), Jorge Solla (PT) e Moema Gramacho. Não assinaram o documento, os deputados Luiz Caetano (PT), Valmir Assunção (PT) e Waldenor Pereira (PT).
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou na noite de anteontem que o partido vai aguardar a decisão do Conselho de Ética antes de se posicionar oficialmente sobre as denúncias contra Cunha.

 “O Conselho de Ética é que vai decidir”, disse o dirigente nacional. Mas, Jorge Solla, por exemplo, não seguiu a recomendação da legenda e, no mesmo dia do posicionamento do PT, subiu à tribuna da Câmara e fez severas críticas a Eduardo Cunha e ao DEM e PSDB. 
Ontem, durante a CPI da Petrobras, o presidente do PSDB da Bahia, deputado João Gualberto, discutiu com o deputado Ivan Valente (Psol), que solicitou o retorno de Cunha para depor na comissão. 
O clima no plenário esquentou Gualberto (PSDB) acusou o Psol de ser “um partido auxiliar do PT”, o que levou Valente a mandá-lo “calar a boca”. Já Lúcio Vieira Lima, aliado de Cunha, disse em entrevista a uma rádio local que “aguarda as provas pelo benefício da dúvida”. “Mas na hora que as provas efetivamente aparecerem, serei o primeiro a dizer que não tem condições [de Cunha permanecer no cargo]