Um estudo divulgado nesta quinta-feira (26), na revista científica “PLoS Pathogens”, nos Estados Unidos, revelou que pessoas contaminadas com o vírus HIV tem mais riscos de desenvolverem problemas cognitivos e, em casos extremos, até demência. Isso ocorre porque, segundo pesquisadores, o vírus também se replica no cérebro. Os cientistas conseguiram mostrar também que o início desta replicação ocorre apenas quatro meses depois da infecção. O estudo pretende chamar a atenção para a necessidade de diagnóstico precoce do vírus, pois o tratamento com a terapia antirretroviral pode interromper esse processo. “O HIV tem o potencial de acelerar o processo de envelhecimento e causar um comprometimento cognitivo, e em casos extremos resultar em demência associada ao HIV”, afirma o diretor do Centro de Pesquisa de Aids na Universidade da Carolina do Norte, Ronald Swanstrom, autor do estudo. A pesquisa acompanhou 72 pacientes durante os primeiros anos de infecção. Depois de ter analisado amostras de sangue e de líquido cefalorraquidiano (LCR), os especialistas notaram que 20% deles tinham replicado o vírus no sistema nervoso central (SNC) com apenas quatro meses de infecção. O estudo ainda revelou que um terço das pessoas não tomarva a terapia antirretroviral, desenvolvendo, eventualmente, a demência associada ao HIV. 
quinta-feira, 26 de março de 2015
Infecção por HIV aumenta risco de desenvolver demência, aponta estudo
Um estudo divulgado nesta quinta-feira (26), na revista científica “PLoS Pathogens”, nos Estados Unidos, revelou que pessoas contaminadas com o vírus HIV tem mais riscos de desenvolverem problemas cognitivos e, em casos extremos, até demência. Isso ocorre porque, segundo pesquisadores, o vírus também se replica no cérebro. Os cientistas conseguiram mostrar também que o início desta replicação ocorre apenas quatro meses depois da infecção. O estudo pretende chamar a atenção para a necessidade de diagnóstico precoce do vírus, pois o tratamento com a terapia antirretroviral pode interromper esse processo. “O HIV tem o potencial de acelerar o processo de envelhecimento e causar um comprometimento cognitivo, e em casos extremos resultar em demência associada ao HIV”, afirma o diretor do Centro de Pesquisa de Aids na Universidade da Carolina do Norte, Ronald Swanstrom, autor do estudo. A pesquisa acompanhou 72 pacientes durante os primeiros anos de infecção. Depois de ter analisado amostras de sangue e de líquido cefalorraquidiano (LCR), os especialistas notaram que 20% deles tinham replicado o vírus no sistema nervoso central (SNC) com apenas quatro meses de infecção. O estudo ainda revelou que um terço das pessoas não tomarva a terapia antirretroviral, desenvolvendo, eventualmente, a demência associada ao HIV. 