Divergências
sobre como enfrentar as turbulências na política e na economia
marcaram, nos últimos dias, as reuniões da presidente Dilma Rousseff com
o "núcleo duro" do Palácio do Planalto. Apelidado de "G6", o grupo é
composto por seis ministros do PT que tentam, ainda sem sucesso,
encontrar uma estratégia para Dilma romper o cerco político, sair das
cordas e driblar o pessimismo com o governo.
O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, é o maior alvo de críticas e fogo amigo no G6, no PT e na base aliada. Em conversas reservadas, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atribui a Mercadante o fracasso da articulação política do Planalto e a rota de colisão do PT com o PMDB.
A eleição para o comando da Câmara foi um dos episódios da temporada de divisões do G6, que, além de Mercadante, abriga Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Jaques Wagner (Defesa), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Ricardo Berzoini (Comunicações).
O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, é o maior alvo de críticas e fogo amigo no G6, no PT e na base aliada. Em conversas reservadas, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atribui a Mercadante o fracasso da articulação política do Planalto e a rota de colisão do PT com o PMDB.
A eleição para o comando da Câmara foi um dos episódios da temporada de divisões do G6, que, além de Mercadante, abriga Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Jaques Wagner (Defesa), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Ricardo Berzoini (Comunicações).
Enquanto Vargas, um dos
responsáveis pelas negociações com o Congresso, defendia desde o início
um acerto com Cunha para não isolar o PT na composição da Mesa Diretora
da Câmara, Mercadante não queria acordo "prévio" com o peemedebista. O
governo apostou as fichas em Arlindo Chinaglia (PT-SP) e perdeu. Para o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a estratégia de confronto
adotada pelo Planalto foi "um desastre".
Logo após assumir, Cunha impôs uma derrota atrás da outra a Dilma - da criação de uma nova CPI da Petrobrás ao Orçamento impositivo, que obriga o governo a executar emendas parlamentares e reduz seu poder de barganha na relação com o Legislativo. Desafeto do Planalto, o presidente da Câmara também não dá trégua por acreditar que Mercadante esteja patrocinando a criação de novos partidos, como o PL - organizado pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD) -, para enfraquecer o PMDB. Ele nega. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo