O grupo extremista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) executou 13 jovens iraquianos, em praça pública, acusando-os de terem assistido
a uma partida de futebol pela televisão entre a seleção do Iraque e a
da Jordânia, válida pela Copa da Ásia, que está sendo disputada na
Austrália.
A morte dos adolescentes ocorreu no dia 12 de janeiro, mas a notícia só foi divulgada na noite de ontem (19). Os jovens foram capturados por jihadistas em Mosul e metralhados em público. De acordo com o EI, eles teriam violado a sharia (lei islâmica).
"Os
corpos ficaram expostos no chão, pelas ruas. Os pais dos jovens não
puderam recuperar seus restos, com medo de serem mortos também", relatou
à imprensa um grupo de ativistas locais que documenta secretamente as
atividades do EI.
Nesta terça-feira (20), o EI divulgou um vídeo
com dois reféns japoneses. Eles exigem um pagamento de US$ 200 milhões
como resgate. O governo de Tóquio está analisando o conteúdo das
imagens, mas já confirmou sua autenticidade.
O primeiro-ministro
japonês, Shinzo Abe, resolveu antecipar seu retorno ao país após a
publicação do vídeo. Ele está em visita oficial ao Oriente Médio. Abe
definiu a ameaça como "imperdoável" e pediu para os jihadistas
"liberarem os reféns imediatamente". (ANSA)