Uma
estudante de 16 anos foi agredida pelo namorado e teve as nádegas
marcadas com um instrumento de ferro, na forma da letra inicial do nome
dele, no bairro Interlagos, em Linhares, no Norte do Espírito Santo, de
acordo com a mãe da adolescente. A agressão teria ocorrido na manhã de
quinta-feira (11), na casa da vítima, mas a polícia só foi acionada à
noite, pela mãe da menor. A vítima também sofreu lesões em várias partes
do corpo e teve o cabelo cortado.
De
acordo com o boletim de ocorrência, o agressor furou as costas da
vítima com uma tesoura e usou um objeto de ferro, esquentado a fogo,
para marcar a vítima nas nádegas. A letra G foi "escrita" cinco vezes na
pele da menor. Segundo a Polícia Civil, o suspeito é um auxiliar de
serviços gerais, de 23 anos, e confessou o crime durante o depoimento.
Ele foi preso, encaminhado para a Penitenciária Regional de Linhares, e
indiciado por lesão corporal e cárcere privado.
Em entrevista à TV Gazeta, a estudante disse que as agressões do namorado começaram após uma briga motivada por um piercing que ela colocou no nariz. "Ele não queria que eu colocasse. Então ele já chegou me batendo, me agredindo. Falou que ia me marcar igual se marca um animal", contou a menor, que não terá o nome divulgado. A garota ainda relatou que o namorado a trancou dentro de casa e foi para o trabalho, e que foi a mãe quem conseguiu tirar a filha da residência. As duas procuraram ajuda em um hospital da cidade, onde a adolescente foi atendida e liberada.
Em entrevista à TV Gazeta, a estudante disse que as agressões do namorado começaram após uma briga motivada por um piercing que ela colocou no nariz. "Ele não queria que eu colocasse. Então ele já chegou me batendo, me agredindo. Falou que ia me marcar igual se marca um animal", contou a menor, que não terá o nome divulgado. A garota ainda relatou que o namorado a trancou dentro de casa e foi para o trabalho, e que foi a mãe quem conseguiu tirar a filha da residência. As duas procuraram ajuda em um hospital da cidade, onde a adolescente foi atendida e liberada.
Em depoimento à polícia, a mãe disse que a filha havia sofrido tortura, teve agressões físicas e foi vítima de cárcere privado. Ela ainda contou aos policiais que não é a primeira vez que a filha é agredida pelo companheiro. A adolescente também teria sido proibida por ele de visitar a família e frequentar a escola.
O delegado responsável pelo caso não arbitrou fiança e por isso ele foi encaminhado para a Penitenciária Regional de Linhares. No entanto, família da vítima teme que ele seja libertado. "Depois do que eu vi, fiquei com medo. Eu já tinha medo dele, mas agora, se ele faz isso com ela (namorada), o que pode fazer com os outros?", questionou a mãe da garota.